Impulsionar desenvolvimento econômico está entre desafios da gestão municipal de Caruaru

Principais atividades são o comércio, a indústria e a feira
Equipe NE10 Interior
Publicado em 13/11/2020 às 17:04
Rua 15 de Novembro, em Caruaru Foto: Reprodução/TV Jornal Interior


O comércio, a indústria e a Feira da Sulanca são as principais atividades que impulsionam o desenvolvimento econômico de Caruaru, no Agreste de Pernambuco. O valor do Produto Interno Bruto (PIB) do município em 2020 é de mais de R$ 6 milhões. Há 10 anos, o valor era de pouco mais de R$ 3 milhões.

Ao todo, Caruaru conta com 22 feiras, distribuídas na área central do município e nos bairros. A Feira da Sulanca reflete no crescimento econômico da cidade. Com mais de 12 mil sulanqueiros, a feira gera emprego e renda para a população. Cada feira atrai cerca de 30 mil compradores.

"Caruaru é um dos municípios pernambucanos que têm uma cesta de receitas, uma atividade econômica bastante plural, principalmente no setor industrial. Mas sem dúvida, a atividade de confecção dentro dos setores industriais presentes em Caruaru é um dos mais importantes, seja pelo número de pessoas envolvidas, seja pelo fato de ser um grande distribuidor de renda e por retroalimentar todas as cadeias de serviços e de comércio", destaca o presidente do Núcleo da Cadeia Têxtil em Pernambuco.

O comércio é responsável por quase 30% das contratações da cidade. No centro e nos bairros, são mais de 6 mil lojas. Para o economista Wallas Oliveira, quanto mais o setor comercial for requalificado, mais empregabilidade a cidade terá: "A gente pode ter exemplo com nossas cidades vizinhas, que exportam muitas vezes mão de obra daqui".

Distrito Industrial

Mais de 5 mil pessoas trabalham nas fábricas do Distrito Industrial. O empresário Celso Duarte conta que quando a Vitamassa chegou ao espaço, não existia nada: "Hoje eu sou muito feliz de estar com esses 600 empregos de CLT, fora as pessoas que prestam trabalho para nós".

Expandir a área é um desafios para as próximas gestões no município, na avaliação do diretor da Fiepe João Bezerra. No módulo 2 do Distrito, são cerca de 120 empresas funcionando, gerando mais de 6 mil empregos

"Um dos grandes desafios seria expandir as áreas, sobretudo com o incentivo de doá-las. É um plano interessante, obviamente o Distrito carece de alguns complementos de infraestrutura, mas a expansão seria um grande desafio para o novo gestor", destaca.

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