O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) ingressou com uma ação civil pública requerendo à Justiça que obrigue o Banco do Brasil a reabrir a agência de Cupira, no Agreste de Pernambuco, oferecendo pleno atendimento aos clientes em um prazo máximo de 90 dias. A agência foi explodida por criminosos há mais de um ano, no dia 8 de abril de 2016. Sem a agência, os moradores tem que se deslocar para municípios vizinhos para receber atendimento.
De acordo com o MPPE, em resposta às solicitações, o banco respondeu que remanejou os funcionários da agência de Cupira para cidades vizinhas, para reforçar o atendimento. "Quanto ao prazo de reabertura da agência, o banco alegou não ser possível fazer qualquer previsão, porque as equipes de engenharia estavam efetuando o levantamento das avarias causadas na estrutura predial, para posterior elaboração de laudo", disse o promotor de Justiça Leôncio Tavares Dias, por meio da assessoria de imprensa.
Ainda segundo o Ministério Público, a Prefeitura de Cupira informou que o Banco do Brasil mantinha uma agência com atendimento limitado no centro da cidade, sem realização de serviços como compensação bancária, realização de saques, emissão de extratos, obtenção de cartões ou talões de cheques e nem acesso a guichês de caixas ou terminais de autoatendimento. O banco também teria informado que a reforma da agência estava em processo de licitação.
No texto da ação, o promotor Leôncio Tavares Dias argumentou ainda que a falta dos serviços traz prejuízos econômicos aos consumidores. "A ausência de prestação de serviço bancário traz prejuízos econômicos óbvios aos consumidores cupirenses, que pela omissão do prestador de serviços são forçados a viajar para outros municípios a fim de receber um atendimento essencial", escreveu.
A explosão da agência aconteceu no dia 8 de abril de 2016. A investida aconteceu por volta das 3h30. De acordo com a Polícia Militar, cerca de 30 homens em quatro carros colocaram grampos nas estradas que ligam a cidade e em frente ao destacamento da PM. Em seguida, explodiram os caixas eletrônicos da agência, danificando construções no entorno. Os suspeitos fugiram levando uma quantia não divulgada.
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