O preço da cesta básica em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, registrou um aumento de R$ 13,43 (R$ 273,80) no mês de março, o que correspondente a 5,16% do valor registrado em fevereiro. Este aumento é o maior do ano até agora e o maior desde setembro do ano passado, que apresentou crescimento de 8,39% em relação ao mês anterior.
Os dados são de uma pesquisa realizada por alunos do curso de Ciências Contábeis e de Gestão Financeira do Centro Universitário do Vale do Ipojuca (Unifavip), baseada na metodologia do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócioeconômicos (Dieese).
De acordo com o estudo, os alimentos que significaram o maior peso na determinação do valor total da cesta foram a carne (20,76%), os legumes (16,33%), o pão (15,09%) e a banana (14,20%). Para comprar a quantidade necessária para o mês, o morador de Caruaru precisou desembolsar uma média de R$ 56,84. O valor médio gasto para os legumes foi de R$ 44,71; para o pão, foi de R$ 41,33 e para a banana, R$ 38,89.
Mesmo com o aumento, o valor da cesta básica de Caruaru ainda é menor do que o da cesta no Recife. Este mês, a diferença foi de R$ 82,41. A cesta mais cara do Brasil continua sendo a de Porto Alegre (R$ 437,22) e a mais barata a de Rio Branco (R$ 323,34).
A capital pernambucana ocupa a quarta posição entre as cestas mais baratas do País (R$ 356,21). As maiores altas aconteceram nas capitais nordestinas Teresina (3,90% - R$ 391,15), Natal (3,54% - R$ 364,12), Recife (3,53% - R$ 356,21), São Luís (2,77% - R$ 364,28) e João Pessoa (2,59% - R$ 374,18).
A pesquisa concluiu ainda que o trabalhador de Caruaru utilizou, em março, 31,03% de todo o tempo de trabalho apenas com as despesas de alimentação (considerando a jornada oficial de trabalho de 220 horas mensais). Considerando o salário mínimo líquido, o trabalhador desembolsou 31,76% de sua renda apenas com as despesas de alimentação.
Ainda com relação ao salário mínimo, o levantamento indica que a família de Caruaru deveria receber, em março, o valor de R$ 2.300,16 para aquisição dos gêneros alimentícios básicos e outros itens essenciais, para garantir a sobrevivência digna. O valor representa 2,45 vezes mais do que o salário mínimo atual, de R$ 937.
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