O Alto do Moura é reconhecido internacionalmente como o Maior Centro de Artes Figurativas das Américas, devido ao grande número de ateliês de arte em barro, de artistas que seguem os passos do mestre Vitalino. Porém, o bairro também conta com locais em que as pessoas podem conhecer outros tipos de arte. Um destes espaços é a Comedoria Mulheres de Fibra, que existe há cinco anos.
O artista plástico e ceramista Ed Bernardo, que é do Recife mas decidiu morar no Alto do Moura há nove anos, é o fundador do espaço com decoração rústica e que prega o contato entre as pessoas. A comedoria comporta cerca de 100 clientes e recebe apresentações musicais de artistas como Almério e Junio Barreto. No ambiente, são servidos petiscos como camarão, carne de sol, cuscuz recheado, entre outros. Além da gastronomia regional com um toque sofisticado, os clientes podem conhecer um museu, que está em desenvolvimento, sobre a viagem realizada durante quatro anos por Ed pelos estados do Nordeste em uma carroça. A comedoria funciona nos sábados e domingos, a partir das 14h.
Outro local que merece uma visita é a Pousada Casa da Gente, na rua Mestre Vitalino, que tem espaço para hospedar 26 pessoas. Antigamente, o espaço recebia apenas familiares e amigos, mas, há sete anos, o consultor de empresas Roberto Martins, 60, decidiu abrir o ambiente para pessoas novas. Lá, já recebeu hóspedes de Recife e Olinda, Mato Grosso, Rio de Janeiro e até outros países, como Austrália e França.
"Aqui o objetivo é que as pessoas se sintam em casa, é um local para interagir, conversar, trocar ideia sobre temas diversos. As pessoas dizem que aqui a vida passa mais devagar, que a gente tem mais qualidade de vida", afirmou Roberto, que pretende chegar aos 114 anos. Além do ambiente aconchegante, que tem várias redes e plantas, um reservatório com peixes e fontes de água que ajudam a criar o clima de tranquilidade, a pousada oferece apresentações musicais periodicamente. O espaço de festas já recebeu shows de artistas como Silvério Pessoa, Xangai, Cezzinha, Santanna, entre outros, abertos para não-hóspedes.
Também com a proposta de tranquilidade e contato com a natureza, a Vivenda Campestre, que fica um pouco mais distante, na comunidade de Taquara de Cima, funciona como uma casa de arte e cultura, além de ter um espaço para acolhimento de animais. A ideia veio da administradora do espaço, a assistente social Christiane Luna, 40. "Aqui é para pessoas que buscam por um lugar para relaxar, se sentir bem. Muita gente diz que tem uma sensação de cura", contou. Eventos periódicos, como uma ciranda cultural, são realizados na chácara. Apresentações de capoeira, poesia, teatro, dança e música, com a participação de artistas da região, animam as tardes e noites dos visitantes. Na frente do palco, uma fogueira aquece o público e ilumina a noite estrelada.
Este conteúdo é exclusivo para assinantes JC
Não localizamos uma assinatura ativa do JC para esta conta.
Para acessar este e outros conteúdos exclusivos, assine aqui.
Seu e-mail não é {{ email }} ou precisa trocar de conta?
Entre novamente.
{{ signinwall.metadata.blocked_text }}
Já é assinante?
Selecione o seu plano
{{ plans.first.name }}
R$ {{ plans.first.formatted_price }} /{{ plans.first.subscription_type }}
{{ plans.first.paywall_description }}
{{ plans.second.name }}
R$ {{ plans.second.formatted_price }} /{{ plans.second.subscription_type }}
{{ plans.second.paywall_description }}
{{ plans.third.name }}
R$ {{ plans.third.formatted_price }} /{{ plans.third.subscription_type }}
{{ plans.third.paywall_description }}
Pagamento
Assinatura efetuada com sucesso!
Agora você tem acesso a todo o conteúdo do nosso portal!
voltar para o conteúdoNão foi possível realizar sua assinatura.
Por favor, verifique as informações de pagamento e tente novamente.