Localizada a 240 quilômetros do Recife, a cidade de Poção, no Agreste de Pernambuco, tem 66 anos de emancipação política e cerca de 11 mil habitantes. A cidade é considerada a segunda mais alta do Estado, a mais de mil metros de altitude, atrás apenas de Triunfo, no Sertão. Por causa disto, chega a registrar temperaturas de 13°C no inverno.
Rodeada por serras, a cidade tem como vizinhas Belo Jardim, Jataúba, Pesqueira e o estado da Paraíba. É em Poção que fica a nascente do Rio Capibaribe, no Sítio Araçá. O curso d'água passa por 42 cidades até chegar no Recife e desaguar no oceano; são cerca de 248 quilômetros de extensão.
A história da cidade começou na praça que fica em frente à igreja, o marco zero. Era lá onde estava o poço no qual os índios pegavam água. Por isto, o então povoado foi chamado de Poção.
"A cidade vem de sonhos. Um sonho que realizou-se através de um pensador, uma pessoa muito culta, que era o monsenhor Estanislau Ferreira de Carvalho. Ele tinha vínculos com familiares que viviam nessa terra e ficou sabendo que os índios paratiós e cariris se abasteciam de água em um poço, uma cavidade ao lado de um lajedo, um monte de pedras e pensou: 'porque não fazer aqui uma capela, juntar as etnias e montar um povoado para que eu possa levar minha fé a eles também?'", contou a pedagoga Irailda Maria Torres.
A igreja matriz tem três altares que formam uma cruz. O altar-mor recebe as celebrações eucarísticas e os outros servem para contemplação. Um dos principais pontos turísticos da cidade também está relacionado à fé cristã. O Centro de Instrução Bíblico Visual Cruzeiro de Poção é ponto de encontro do povo católico.
O cruzeiro já pertencia à igreja e foi repaginado pelo frade alemão Frei Henrique Bröoker, que dedicou a vida a ajudar a população da cidade. Ele colaborou na construção de casas para famílias carentes, formando uma vila na subida do cruzeiro. Cada residência ganhou um nome bíblico.
Outra marca de Poção é o artesanato. Em 2011, o município recebeu o título de "Capital da Renda Renascença", pelos trabalhos manuais realizados nas casas das pessoas. A tradição familiar começou na década de 30, como uma fonte de renda e hoje é parte da identidade da população. As artesãs aprenderam com Maria Pastoura e Elza Mendes Medeiros (Lala) a arte europeia, formando peças de cama, mesa, banho e vestuário.
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