Cada vez mais professores acompanham práticas inovadoras na educação e usam da criatividade nas redes sociais. Isso mostra que, apesar de muitas vezes serem consideradas grandes concorrentes pela atenção na sala de aula, as redes sociais têm colaborado para o aprendizado em diversas áreas.
Esse é o caso do professor Bruno Alexandre, de 27 anos. Licenciado em química desde 2018, começou a atuar na sala de aula já no ano seguinte como professor de ciências em uma escola municipal de Caruaru.
Nascido em Petrolina, Bruno é também tik toker e escritor. Atualmente, a conta dele na plataforma que viralizou entre os jovens já tem mais de 160 mil seguidores e dois milhões de curtidas. No Tik Tok e no Instagram, o professor conta lendas, causos e histórias sobre o Sertão pernambucano.
Lá, decidiu contar a lenda da serpente para seus seguidores, e fez muito sucesso entre pessoas do sertão e de fora dele. A partir disso, resolveu dar início a uma obra chamada “O clã do Velho Chico: o despertar da serpente”. Cheio de magia, mistério e cultura local, o livro tem leitura leve e aborda questões do cotidiano com uma pitada de ancestralidade.
Em entrevista ao NE10 Interior, Bruno Alexandre falou sobre o que o fez escolher a profissão: “Desde pequeno eu gostava de ir pra escola, adorava o ambiente escolar e me encantava pelo modo como a professora ensina a gente. Então, eu acho que desde pequeno eu já tinha escolhido ser professor. Mas acho que o que moveu mesmo foi a oportunidade de mudar a vida das pessoas pela educação.”
Sobre a dificuldade enfrentada com a suspenção das aulas presenciais durante a pandemia de Covid-19, o professor destaca que as plataformas virtuais ajudaram a não perder a comunicação com os estudantes: “No início da pandemia, eu fiquei sem contato algum com meus alunos. A gente não estava tendo aulas on-line, pois tudo ainda era muito novo. Então, eu comecei a pensar em todos os alunos que talvez também estivesse passando pela mesma situação e comecei a usar aquele tempo livre para tentar me comunicar com o máximo de estudantes que eu conseguisse pelo Tik Tok.”, afirma.
Quando questionado sobre o uso das redes sociais voltado para a educação, Bruno diz que a internet não substitui, mas que podem colaborar na disseminação do conteúdo escolar: “Eu acho que nós devemos estar onde estão os nossos alunos e tentar alcançá-los de várias maneiras. É impossível negar que hoje a maioria deles está nas redes sociais, então eu acredito que a sala de aula e o professor nunca serão substituídos, mas acho válido buscar outra forma de interação, como redes sociais.”, conclui.
Atualmente, Bruno dá aula aos alunos do Ensino Fundamental ll, em Petrolina, e continua postando conteúdo de humor e curiosidades em suas redes sociais.
@omundopoGarbeirbruno A serpente do açude. ##lendas ##lendasurbanas ##lendasdonordeste ##triunfope ##pernambuco
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