Aos 31 anos de idade, a atleta Samira Brito conta os dias para viajar para Tóquio e representar o Brasil nos Jogos Paralímpicos, que começam em agosto deste ano. Samira, que mora em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, é uma das 253 paratletas convocadas para o mundial e vive uma rotina intensa de treinos em preparação para a sua primeira paralimpíada.
A paratleta é a segunda colocada no ranking mundial dos 100 e 200 metros de atletismo na categoria T36-Paralisia Cerebral. Ela foi convocada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) através da Associação Petrolinense de Atletismo (APA) e treina com ajuda do técnico Givanildo da Silva.
Em virtude da sua deficiência, Samira conta com a ajuda e o apoio incondicional da mãe e da irmã para alcançar os seus objetivos como atleta e se superar a cada dia. Ao comentar sobre a convocação da irmã, Samara Brito contou que tudo está sendo planejado para que a paratleta consiga um bom desempenho. "A ficha ainda não caiu, ainda estamos absorvendo tudo e Samira também, que está muito emocionada e achando tudo diferente porque agora tudo vai mudar", contou Samara.
Os primeiros contatos de Samira com o esporte ocorreram em 2008, quando estudava na Apae de Petrolina. Foi então que a pernambucana foi vista por representantes da Associação Petrolinense de Atletismo (APA) enquanto praticava as atividades.
"Ela foi vista com grande potencial para corrida por um dos professores da APA, ainda em 2008, e eles ajudam a trabalhar com ela desde então. A Samira é uma menina muito extrovertida e apesar da deficiência ela é muito inteligente e muito convicta do que quer", afirmou Samara.
Atualmente, além da colocação no ranking mundial, Samira tem 64 medalhas, dois troféus e já foi Campeã Brasileira, Campeã Norte-Nordeste e eleita a melhor atleta do Regional no ano de 2020.. A expectativa agora é de que ela volte de Tóquio com mais um título pra casa. Para isso, ela tem se adaptado a uma rotina de treinos e preparação supervisionados.
“É uma rotina de treinamento muito pesada. Requer muita dedicação e foco. Estamos treinamos todos os dias, fazendo repetição, ensaio. Atletismo não é uma prova fácil, mas os treinamentos estão se encaixando. Treino com Samira há cinco anos e ela vem se desenvolvendo muito bem”, informou o treinador Givanildo da Silva.
O técnico acredita que, apesar de estar indo para a disputa de seus primeiros Jogos Paralímpicos, Samira tem grandes chances de trazer para casa uma medalha. “Samira é uma atleta com grandes chances de medalhar em Tóquio. Estamos sim esperançosos que ela possa trazer a primeira medalha olímpica para o Vale do São Francisco”, disse.
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