Rayssa Leal, a Fadinha, faz história e se torna atleta mais jovem do Brasil a subir em pódio das Olimpíadas

A maranhense de 13 anos de idade conquistou medalha de prata no Skate Street
Eduarda Cabral
Publicado em 26/07/2021 às 7:50
Rayssa Leal conquistou prata nas Olimpíadas de Tóquio Foto: Ben Curtis/AP


A nova modalidade dos Jogos Olímpicos, o Skate Street, já rendeu para o Brasil duas medalhas e uma marca histórica. Na madrugada do domingo (25), Kelvin Hoefler havia conquistado o segundo lugar no pódio na madrugada desta segunda-feira (26), a jovem Rayssa Leal, a "Fadinha", também garantiu uma medalha de prata.

Quem é Rayssa Leal e por que a vice-campeã olímpica é chamada de 'Fadinha'?

Rayssa, que mora na cidade de Imperatriz, no Maranhão, tem apenas 13 anos e 203 dias e já fez história só em ser convocada para as Olimpíadas, sendo a atleta mais jovem da comissão brasileira e batendo o recorde da nadadora Talita Rodrigues, que com 13 anos e 347 dias foi aos Jogos de Londres em 1948.

Não satisfeita em ter esta marca, Rayssa foi em busca de mais e agora é a atleta mais jovem da história do Brasil subir ao pódio em Olimpíadas, batendo a marca de Rosângela Santos, que ganhou bronze em atletismo em Pequim 2008. A Fadinha se classificou como única representante do Brasil na final, já que Pâmela Rosa e Letícia Bufoni não conseguiram uma pontuação suficiente para continuar na disputa. 

"Eu estou muito feliz, porque pude representar todas as meninas, a Pamela e a Leticia que não se classificaram, todas as meninas do skate e do Brasil. Poder realizar meu sonho de estar aqui e ganhar uma medalha é muito gratificante. Meu sonho e sonho dos meus pais", disse Rayssa em entrevista ao Sportv.

Em busca da medalha

Durante a disputa, Rayssa demonstrou estar bastante tranquila e chegou até a dançar diversas vezes. A tranquilidade transpareceu nas manobras e no desempenho da atleta. O ouro ficou com a japonesa Momiji Nishiya, que tem 13 anos e é apenas cinco meses mais velha que Rayssa. O terceiro lugar do pódio ficou com a também japonesa Funa Nakayama. 

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