Pernambucana participa dos Jogos Paralímpicos de Tóquio

Leylane é recordista das américas no atletismo e no lançamento de dardo
Bruna Padilha
Publicado em 11/08/2021 às 16:29
Leylane é recordista das américas no atletismo e no lançamento de dardo Foto: Arquivo pessoal


A gravataense Leylane Moura, de 27 anos, está entre os 253 atletas paralímpicos que estão representando o Brasil na edição dos jogos de Tóquio. As paralimpíadas começam em 24 de agosto e vão até 5 de setembro, mas a atleta já embarcou para disputar sua primeira competição paralímpica. 

Leylane é medalhista de prata no arremesso de peso da classe F33 (para paralisados cerebrais que competem sentados) no Parapan 2019. Foi na seletiva para os Jogos que conseguiu o recorde das Américas com a marca de 5,69 e segue confiante para representar o país. 

“Estou bem otimista e com boas expectativas, pois na seletiva eu fiz o recorde das Américas. Me sinto preparada para encarar este desafio e representar o Brasil nos Jogos Paralímpicos”, destacou. Além do recorde no arremesso de peso, ela pratica lançamento de dardo e também detém o recorde das Américas. 

Apesar da medalha de prata no arremesso de peso nos Jogos Parapan-Americanos de 2019, sediado em Lima, no Peru, seu grande sonho é conseguir a medalha olímpica e conta com o apoio dos brasileiros. “Quem puder torcer por mim, torça. Será muito importante esse apoio, pois é bem desafiador sair do meu país, rodar o mundo, ir ao Japão e encarar uma competição que sei que não será fácil, mas minha expectativa é a melhor possível”, frisou a paratleta.

Dificuldades 

Como muitos atletas, com a pandemia, seu treinamento foi prejudicado e precisou ser feito em casa. De acordo com a atleta paralímpica, foi necessário toda ajuda da família para continuar com o treino e conseguiram fazer as atividades repassadas pelos técnicos. 

“No início da pandemia tive que parar os treinamentos, mas logo retornei com atividades em casa repassadas pelo técnico e meus familiares acabaram se tornando também meus técnicos, como meu irmão e minha mãe que me ajudavam com os treinos”, pontua.

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