Os dias passam e a cada momento nos perguntamos pela atuação dos nossos governantes, sobre o que eles realmente fazem para beneficiar a população, principalmente os menos favorecidos.
Mas a história que vou relatar agora é por demais interessante diante do descaso que sempre reinou com a comunidade de Patos, em Frei Miguelinho, e que alguns afirmam pertencer a Caruaru, e outros a Riacho das Almas, todos no Agreste pernambucano.
Parece até que pertencer a um desses municípios seria motivo de orgulho para qualquer morador desta pequena localidade, sei lá mesmo de qual município, anteriormente citado. Mas a realidade é outra bem diferente.
Há mais de um ano mostrei em meu programa O Povo na TV, da TV Jornal Caruaru, o sofrimento desses moradores da referida localidade, toda vez que chovia. Era começar a chover, para que todos ficassem ilhados, sem poder passar de Frei Miguelinho para Caruaru ou Riacho das Almas, e vice-versa, pois não existia uma ponte no local.
Como a travessia tinha que ser feita pelo leito do rio, amarrava-se uma corda de uma margem à outra, e numa canoa era feito o transporte dos pedestres, sob a força e correnteza do Rio Capibaribe e a proteção de Deus.
Pois bem. Cansados de esperar por uma ação do governo de um desses municípios ou até mesmo do Governo do Estado, os moradores resolveram colocar a mão na massa. Já que a montanha não vai a Maomé, Maomé vai à montanha.
Começaram a se reunir, criaram um projeto, se cotizaram, pediram o apoio de empresários e fazendeiros que têm propriedades pela área e mão à obra. Orçada em R$ 300 mil, começaram a construir uma ponte interligando as duas margens do rio, e por incrível que pareça, depois de muito esforço, a obra está pronta, e será inaugurada neste sábado, 15.
Fala-se que a única ajuda do poder público veio da Prefeitura de Frei Miguelinho, que destinou míseros R$ 8 mil para a obra. As prefeituras de Caruaru e Riacho das Almas, em nada ajudaram. Aliás, pra não dizer que não ajudaram, estão agora querendo dar uma ajudinha: questionam a qualidade da obra e querem impedir sua inauguração.
Pasmem, mas é isso mesmo. Não fazem, nem fizeram nada, e ainda se irritam e não gostam quando alguém faz alguma coisa. É o velho estilo do político que gosta do “quanto pior melhor”, ou “faça o que eu digo, mas não façam o que eu faço”.
Fico impressionado com tamanho descaramento. Se não ajudaram que não apareçam nem lá na noite de inauguração, pois este é um claro exemplo de que quando o povo quer, consegue. Basta ter determinação, coragem, liderança e força de vontade, para tornar um sonho realidade. E que deixem os maus políticos de longe mesmo.
Afinal, é longe do povo que eles devem ficar. E parabéns ao bravo povo desta localidade. Que ele sirva de exemplo para muita gente!
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