Presídio de Caruaru segue superlotado após rebeliões do mês passado

Ana Maria Santiago de Miranda
Publicado em 23/08/2016 às 10:46


Rebelião deixou seis detentos mortos e vários feridos há um mês
Foto: cortesia
Um dos principais problemas da Penitenciária Juiz Plácido de Souza (PJPS), em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, ainda é a superlotação. Há um mês, seis detentos morreram em duas rebeliões na unidade prisional e cerca de 30 ficaram feridos.
De acordo com a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), atualmente há cerca de 1.400 detentos na unidade. A capacidade é de 381 reeducandos.

No início deste mês, a Defensoria Pública de Caruaru fez um "mutirão penitenciário" com o objetivo de agilizar os processos de habeas corpus, progressão de pena, entre outros. Cerca de 622 foram analisados.

Ainda segundo a pasta, aproximadamente 300 detentos foram transferidos para outras unidades prisionais, incluindo as progressões de regime.

Durantes as rebeliões, vários pavilhões foram danificados. A secretaria disse que o pavilhão B já foi reestabelecido e os detentos já voltaram ao espaço. Outros precisaram ser demolidos e estão em obras.

Após as confusões, pelo menos duas revistas já foram feitas na unidade, em que foram encontradas armas brancas, celulares e drogas.


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