Cerca de 150 pessoas participaram de uma passeata na manhã desta terça-feira (28) por causa da falta de água em Garanhuns, no Agreste de Pernambuco. O movimento foi organizado pela diocese da região, incluindo pastorais sociais e o grupo Cáritas. O convite foi feito nas missas do último fim de semana e através das redes sociais.
De acordo com o professor Petrônio Pereira de Souza, voluntário do Cáritas, a igreja está preocupada com a falta de chuvas e o rodízio de abastecimento da Compesa não estaria sendo cumprido. "Tem locais em que passa mais de 15 dias, quase um mês sem chegar", afirma. Segundo ele, não haveria problemas na chegada da água para grandes empresas, apenas para os setores mais pobres da população.
A intenção do grupo é agendar uma reunião com a presença do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) para tentar solucionar a situação. Pacífica, a passeata teve concentração na igreja catedral de Garanhuns e seguiu até o Espaço Cultural da cidade. O movimento contou com cânticos e rezas, também em alusão ao tema da Campanha da Fraternidade deste ano, "Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida".
O calendário de abastecimento passou a ser adotado em Garanhuns em fevereiro deste ano. A medida, de acordo com a Compesa, busca preservar a vida útil dos mananciais que atendem o sistema de distribuição de água do município.
De acordo com o gerente regional da Compesa de Garanhuns, Igor Galindo, o rodízio é de um dia com água para oito dias sem. Garanhuns é dividida em três setores e cada um deles recebe até três dias de água. Em seguida, outro setor recebe três dias de água e assim por diante. Porém, algumas localidades só recebem um dia de água, por motivos diversos.
Segundo o gerente, alguns imóveis ficam em áreas mais altas, o que dificulta a chegada da água. Canos estourados e obstrução na tubulação também atrapalham a chegada da água. "Esses casos são tratados de imediato, a Compesa trata cada um. No geral, o calendário está sendo atendido", afirmou. Ainda de acordo com Galindo, a gerência aguardou a chegada do protesto na Compesa para ouvir as reclamações e esclarecer a situação, mas o grupo não foi até o local.
De acordo com a Compesa, Garanhuns é abastecida pelas barragens Cajueiro, Mundaú e Inhumas. A maior delas, a de Cajueiro, está com 52% da capacidade. A menor, Mundaú, está com 56%. A Inhumas está com apenas 3% da capacidade e não tem mais condições de abastecer a cidade.
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