A Operação Lenha Branca, realizada de segunda-feira (6) até esta sexta-feira (10) pela Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) no Sertão do Araripe, apreendeu 262,5 metros de madeira ilegal, 198 animais silvestres (a maioria aves), oito espingardas e dois caminhões.
A Lenha Branca também intimou responsáveis por sete calcinadoras (fábricas de cal e gesso) com problemas de operação e deu um prazo para regularização. Além disto, uma rinha de briga de galo foi desativada. Ao todo, as multas aplicadas somam R$ 77,3 mil.
A ação ambiental foi realizada em cinco municípios e contou com três equipes agindo ao mesmo tempo, reunindo os setores de fiscalização industrial, florestal e da fauna. A operação teve o apoio de policiais da Companhia Independente de Policiamento do Meio Ambiente (Cipoma) e da Polícia Militar de Ouricuri e Araripina. Foram percorridos os municípios de Ouricuri, Trindade, Exu, Ipubi e Araripina.
Seis das aves apreendidas durante a operação foram entergues voluntariamente. Os agentes reforçaram a conscientização sobre a necessidade de preservação das espécies e do meio ambiente. Alguns dos pássaros apreendidos foram soltos na manhã desta sexta-feira (10). A maior parte foi encaminhada ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas Tangara), que funciona no Recife. Os animais serão reabilitados e devolvidos à natureza.
Entre as aves estão três papagaios-verdadeiro (Amazona aestiva) e um pintassilgo-do-nordeste (Spinus yarrellii), que estão na lista dos ameaçados de extinção. Há também aves de outras espécies, como papa-capim, bico-de-veludo, galo de campina, tico-tico, cravina, periguito-da-caatinga, golinha, azulão, tuim, papa-arroz, jandaias e golinha, além de um sagui.
A rinha de galo desativada durante a operação funcionava em uma área rural do município de Ipubi. Na ação, os agentes identificaram sinais de maus-tratos aos animais, que estavam sem água e comida por vários dias. No local foram apreendidos 30 pássaros em cativeiro. A multa aplicada foi de R$ 5 mil.
Por falta de licença de operação e/ou por estoque de madeira ilegal, sete das 25 calcinadoras fiscalizadas foram intimadas pelos agentes ambientais e terão que se regularizar. Caso contrário, serão fechadas. Em toda a ação, foram abordados 28 caminhões. Parte da madeira apreendida era transportada em dois deles, que saíram do Piauí com destino a Trindade com documento de origem florestal (DOF) inválido e outro sem o documento, necessário para o registro de madeira legal.
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