O tio dos dois meninos que foram brutalmente assassinados na cidade de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, Vanderson Luiz dos Santos, participa na manhã desta quinta-feira (4) da sessão ordinária da Câmara Municipal. O objetivo do tio é fazer um apelo aos órgãos de segurança e políticos locais para pedir celeridade nas investigações do crime que chocou a cidade.
Os irmãos de 10 e 13 anos foram encontrados mortos em dois locais diferentes da cidade. O primeiro foi achado na última sexta-feira (29) próximo ao Pátio de Eventos Ana das Carrancas. O segundo, no Núcleo 9 do Projeto Senador Nilo Coelho. Ambos os corpos apresentavam marcas de agressões e tiros. A família informou ainda que os garotos tiveram as unhas arrancadas.
A família dos meninos informou que os dois tinham saído no fim da manhã da sexta-feira da semana passada e estavam brincando na vizinhança. Eles foram vistos pela última vez por volta das 14h, e depois desapareceram. Após o corpo do primeiro menino ser encontrado, a família ainda tinha esperanças de que a segunda criança fosse achada viva.
Na segunda-feira (1º), o vereador Paulo Valgueiro, relator da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania na Casa Plínio Amorim esteve na casa das crianças para prestar as condolências e assistência. "Fomos lá prestar nossa solidariedade, conversar com a família, ver como estava o andamento ainda naquele momento da busca da segunda criança", contou. No momento, o tio das vítimas pediu para participar da sessão e fazer o apelo da família.
A Comissão dos Direitos Humanos e Cidadania da Câmara de Vereadores de Petrolina assumiu a responsabilidade de construir uma agenda para o aprofundamento de políticas públicas de proteção aos direitos da criança e do adolescente com a realização de um fórum permanente. Além disto, o grupo afirmou que vai cobrar que as ações de proteção sejam adotadas com eficácia no município, com investimentos do poder público. "Os vereadores integrantes da Comissão manifestam a sua solidariedade e apoio à família dos irmãos e aos amigos", diz nota publicada pelo grupo em uma rede social.
A Polícia Civil informou que foi feita a ouvida de diversas testemunhas. As investigações estão sob sigilo para não atrapalhar o andamento das diligências.
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