O Hospital Municipal Manoel Afonso (HMMA), em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, está passando por requalificações e a reforma será entregue oficialmente no dia 16 de agosto. A unidade de média complexidade terá ampliação nos leitos e da equipe médica, entre outras melhorias. As obras foram feitas por partes para não atrapalhar no funcionamento.
Um dos principais pontos da requalificação será a chegada do setor de cardiologia do município, que será transferido do prédio do Hospital do Coração, no bairro Maurício de Nassau, que é alugado, para a unidade de saúde localizada no bairro Maria Auxiliadora. Os pacientes deverão ser transferidos na próxima semana.
De acordo com a Secretaria de Saúde, o Manoel Afonso, que é o único hospital próprio da rede municipal, recebeu um investimento de R$ 2,3 milhões. A unidade de saúde sai de 32 para 53 leitos disponíveis para receber os pacientes de média complexidade pediátrica, clínica médica, psiquiátrica e cardiológica.
Com a ampliação e reforma, a unidade passa a oferecer três leitos equipados na sala vermelha, laboratório 24 horas, serviço de raio-x e cirurgias eletivas. Além disso, o hospital passa a ofertar 21 leitos de retaguarda para 32 cidades do Estado. Também foram contratados seis médicos especialistas (vascular, cirurgião geral, cardiologista, urologista, pneumologista e endocrinologista) para darem parecer aos pacientes internos.
O prédio que abrigava o Hospital do Coração será desativado e o setor de cardiologia do município passará a funcionar no Manoel Afonso. De acordo com a Secretaria de Saúde, após visitas e reuniões junto ao Conselho Municipal de Saúde, foram detectados problemas estruturais e de acessibilidade no prédio. Infiltrações, madeiramento do telhado danificado, redes elétricas e hidráulicas comprometidas foram alguns dos problemas.
A secretaria informou ainda que fazer reformas no prédio do Hospital do Coração acarretaria em um custo alto em um espaço que é alugado "e que não atende completamente as necessidades preconizadas pelo Ministério da Saúde".
Com a transferência, os pacientes terão à disposição 15 leitos, quatro a mais do que anteriormente, enfermarias climatizadas, banheiros com acessibilidade, canalização de gases medicinais, ventiladores pulmonares para estabilização, cardioverssores, marca passo externo, eletrocardiógrafo, dosagens de enzimas cardíacas, trombolítico de alto custo, entre outros.
O setor cardiológico vai contar com oito cardiologistas (7 plantonistas e 1 evolucionista), enfermeiros, psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas, assistentes sociais, farmacêuticos e técnicos de enfermagem.
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