A produtora Porta dos Fundos e a Netflix terão que retirar do ar o "Especial de Natal Porta dos Fundos: A Primeira Tentação de Cristo". A decisão partiu através do desembargador Benedicto Abicair, da 6º Câmara Cível da Justiça do Rio de Janeiro.
De acordo com informações do colunista Ancelmo Gois, do jornal "O Globo", a decisão parte através de um pedido feita pela Associação Dom Bosco de Fé e Cultura. O pedido havia sido negado em primeira instancia.
O bispo da Diocese de Palmares, na zona da Mata sul do estado de Pernambuco, pediu aos fiéis que cancelem a assinatura do serviço de streaming de séries e filmes, Netflix. De acordo com Dom Henrique Soares da Costa, o pedido é motivado pelo especial de natal do Porta dos fundos, "A Primeira Tentação de Cristo" lançado na plataforma durante o mês de Dezembro.
Na obra polêmica do grupo de humor, Jesus, interpretado pelo humorista e apresentador Gregório Duvivier, chega aos 30 anos e tem uma crise existencial. Ele leva um convidado para sua festa de aniversário, o namorado Orlando (Fábio Porchat). Além das brincadeiras com a sexualidade de Jesus, o conteúdo da obra também coloca o messias cristão estudante universitário de esquerda, militante gay e fã de boy bands. A obra ainda sugere o uso de maconha por Maria e brinca com uma possível traição a José.
Segundo Dom Henrique, em nota divulgada através das redes sociais, o filme zomba da fé cristã. "A Netflix deu um bofetão no rosto de todos os cristãos; cuspiu na nossa cara, zombando da nossa fé. Certamente, instigada pela força demoníaca que tem inspirado tantos e tantos corações e mentes nestes tempos de neo-paganismo, esta empresa ofereceu na sua programação como “Especial de Natal” um filme blasfemo, vulgar e desrespeitoso para com o nosso Deus e Senhor Jesus Cristo e sarcástico com a fé de todos os cristãos", comenta.
Após lançar o polêmico especial de natal "A Primeira Tentação de Cristo", a parceria entre a Netflix e o Porta dos fundos parece estar longe de acabar. O grupo de humor e o serviço de Streaming já fecharam um acordo para a produção de um novo especial de Natal para o ano de 2020.
O acordo foi renovado, segundo informações do jornal O Globo, após a produção tornar-se o conteúdo brasileiro mais assistido da história da plataforma. Entretanto, nem todo mundo gostou da obra. Bispos, políticos e religiosos condenaram a atração.
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