O presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Pedro Guimarães, disse que "o governo não vai fazer nenhuma maluquice" com relação ao pagamento do auxílio emergencial. A declaração foi dada em live ao lado do presidente da República, Jair Bolsonaro.
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Guimarães se referia à suplementação orçamentária solicitada ao Ministério da Economia para realizar o pagamento, já que houve um número de informais cadastrados superior ao que era esperado. "Não haverá nenhuma chance de a gente pagar sem o orçamento estar 100% aprovado", declarou o presidente da Caixa.
O recurso disponível para cada um das três parcelas é de R$ 32,7 bilhões. Porém, destes, R$ 31,3 bilhões já foram transferidos, mas ainda há 12 milhões de cadastros a serem avaliados para a primeira parcela.
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"Teve muita gente que tinha emprego, era servidor público, tinha renda e não se enquadra, aí foi lá para dar um tiro. Ou até não foi de má fé, foi achando que tinha direito. A gente lamenta", afirmou o presidente da República, Jair Bolsonaro.
Calendário de pagamento
Em nota, o Ministério da Cidadania afirmou que "por fatores legais e orçamentários, pelo alto número de requerentes que ainda estão em análise", o órgão estaria "impedido legalmente" de fazer a antecipação da segunda parcela do auxílio emergencial.
O ministério informou que após a definição da suplementação orçamentária a ser feita pela Economia, o atendimento da primeira parcela será atendido e o calendário da segunda, anunciado. De acordo com Bolsonaro, a segunda parcela deverá ser paga antes de 30 dias do pagamento da primeira.