Demora

Sem calendário da 3ª parcela do auxílio emergencial, beneficiários já estão há um mês sem receber

Governo prometeu que datas de pagamento seriam liberadas esta semana

Ana Maria Santiago de Miranda
Ana Maria Santiago de Miranda
Publicado em 24/06/2020 às 7:10
Jailton Jr/JC Imagem
FOTO: Jailton Jr/JC Imagem

O Governo Federal prometeu para esta semana a liberação do calendário da terceira parcela do auxílio emergencial. Porém, até a manhã desta quarta-feira (24), o cronograma ainda não havia sido divulgado. Sabe-se apenas que o calendário deve seguir o formato adotado para o pagamento da segunda parcela, ou seja, de acordo com o mês de aniversário do beneficiário, para evitar a formação de filas nas agências da Caixa Econômica Federal (CEF).

O problema é que, com a demora, muitos dos que receberam a segunda parcela no início já estão há um mês sem receber. É o caso dos nascidos entre janeiro e agosto, que receberam a segunda parcela na poupança social de 20 a 23 de maio.

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O auxílio emergencial, no valor de R$ 600 (R$ 1.200 para mães solteiras) foi criado justamente para garantir a sobrevivência de desempregados, trabalhadores sem carteira assinada, autônomos e Microempreendedores Individuais (MEIs) durante a pandemia do novo coronavírus.

Inscritos no Bolsa Família estão recebendo

Apenas os beneficiários inscritos no Bolsa Família estão recebendo a terceira parcela. Para eles, o calendário da 3ª parcela do auxílio emergencial começou no dia 17 de junho e segue o final do Número de Identificação Social (NIS). Nesta quarta-feira (24), estão recebendo os beneficiários com NIS finalizado em 6.

Confira:

NIS finalizado em 1: 17 de junho
NIS finalizado em 2: 18 de junho
NIS finalizado em 3: 19 de junho
NIS finalizado em 4: 22 de junho
NIS finalizado em 5: 23 de junho
NIS finalizado em 6: 24 de junho
NIS finalizado em 7: 25 de junho
NIS finalizado em 8: 26 de junho
NIS finalizado em 9: 29 de junho
NIS finalizado em 0: 30 de junho

Bolsonaro diz que governo não aguenta mais duas parcelas de R$ 600

O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), afirmou na segunda-feira (22) que o Governo Federal não aguenta pagar duas parcelas extras do auxílio emergencial de R$ 600. Em entrevista ao canal Agro+, da Band TV, Bolsonaro disse que o ministro da Economia, Paulo Guedes, decidiu pagar a quarta e a quinta parcelas, mas que falta acertar o valor: "A União não aguenta outro com esse mesmo montante".