Mesmo com quarentena mais rígida, moradores de Bezerros enfrentam filas para serviços bancários

Esta segunda-feira (29) foi a primeira da quarentena decretada pelo Governo do Estado na cidade
Ana Maria Santiago de Miranda
Publicado em 29/06/2020 às 15:13
Fila da Caixa Econômica no centro de Bezerros Foto: Reprodução/TV Jornal Interior


Esta segunda-feira (29) foi a primeira da quarentena mais rígida em Bezerros, no Agreste de Pernambuco. Apesar disto, havia movimentação intensa no centro pela manhã. Na Rua Coronel Bezerra, onde fica a agência da Caixa Econômica Federal (CEF), a fila estava dobrando a esquina. Outro grupo de pessoas aguardava atendimento em uma casa lotérica próxima.

"É muito estranho, as coisas estão muito complicadas, difíceis, e as pessoas têm que tomar cuidado. Realmente não é fácil", disse o agricultor Rivaldo José da Silva, que estava esperando atendimento na Caixa. A fiscalização do cumprimento da quarentena é realizada pela Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, e Guarda Municipal, principalmente no que diz respeito a estabelecimentos que insistem em abrir, mesmo sem autorização. Dois lavatórios para a higienização das mãos foram instalados em frente à Câmara de Vereadores do município.

Para o prefeito do município, Breno Borba, os 10 dias de quarentena, que acabam em 5 de julho, serão cruciais para o controle da covid-19 na região. "A Guarda Municipal está fazendo seu trabalho de orientação, a Vigilância Sanitária está conversando com os estabelecimentos, e a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros fazendo uma parceria conosco com essa fiscalização no entorno da cidade, orientando as pessoas a ficar em casa nesses dias", destacou.

De acordo com o prefeito, apenas um dos 31 leitos do Hospital de Campanha de Bezerros está ocupado. Segundo ele, o Hospital Jesus Pequenino receberá um reforço do governo estadual para receber pacientes suspeitos ou confirmados da covid-19.

Caruaru

Em Caruaru, que também cumpre a quarentena mais rígida, não havia grande movimentação na área em que a Feira da Sulanca é realizada. A maioria dos feirantes não comercializou no local. Por outro lado, muitos dos sulanqueiros migraram para Santa Cruz do Capibaribe, onde não há a quarentena mais rígida. Apesar disto, as feiras estão proibidas em toda a área do Polo de Confecções.

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