A clonagem de cartão de crédito é um crime comum que pode ser evitado seguindo algumas orientações. Alguns criminosos utilizam mecanismos nos terminais de autoatendimento para copiar os dados das vítimas. A Polícia Federal dá dicas para que os clientes não tenham o cartão clonado.
De acordo com a PF, ao tentar fazer qualquer pagamento ou saque com o cartão, o cliente deve puxar a frente do terminal ou a entrada do cartão magnético. Caso o dispositivo esteja clonado ou sobreposto por algum mecanismo, este sairá.
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Se a adulteração for constatada ou o cartão da vítima ficar preso no terminal eletrônico, será necessário entrar em contato com o Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC), um funcionário credenciado ou a Polícia Militar (através do 190). Nestes casos, a instituição financeira costuma enviar um funcionário de segurança privada ao local.
É preciso atentar ainda para a possibilidade de os criminosos estarem do lado de fora da agência, por isto a Polícia Federal sugere que o cliente realize saques no horário comercial, quando o movimento de pessoas dentro e fora da agência é maior. Caso seja necessário sacar dinheiro à noite, uma opção é ir acompanhado de um ou mais adultos para ficar fora da cabine, como se estivessem na fila.
Segundo a PF, os estelionatários geralmente usam "frentes falsas", caso em que toda a parte frontal do terminal eletrônico é sobreposta ao original para simular a frente de um caixa eletrônico verdadeiro. Os criminosos instalam um notebook por trás do equipamento com um mecanismo interligado ao local do cartão magnético e ao dispositivo do teclado. Um programa simula as principais operações bancárias, mas o cliente nunca consegue finalizar a transação, e sempre aparece uma mensagem de erro.
A polícia alerta que a intenção é copiar os dados do cartão e a senha digitada pela vítima e enviar as informações para a quadrilha pela internet. Em outro tipo de golpe, os criminosos sobrepõem um falso mecanismo de entrada do cartão magnético, usando fita adesiva dupla face, também com o objetivo de copiar os dados do cartão. Uma microcâmera é instalada perto do teclado para gravar a digitação da senha.
Nos dois casos, o grupo volta ao banco após um tempo para retirar os equipamentos. Em seguida, confeccionam cartões com as trilhas capturadas e fazem saques em dinheiro nas contas das vítimas.
A PF pede maior atenção com relação aos idosos, que não devem ir a uma agência bancária desacompanhados para receber a aposentadoria, retirar dinheiro, entre outros serviços. A polícia alerta que pela falta de habilidade em manusear os equipamentos, pela dificuldade em memorizar a senha e digitá-la e até de visualizar os dados que aparecem no terminal, eles ficam mais vulneráveis à ação dos criminosos. A orientação é que os idosos se dirijam às agências com adultos de sua confiança.
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