Um encontro da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) debateu a retomada das aulas presenciais no Estado nessa quarta-feira (12). Participaram da reunião o secretário de Educação, Frederico Amancio, representantes de escolas particulares, professores, estudantes, entre outros.
As aulas presenciais em todo o Estado foram suspensas em março e ainda não há previsão para a reabertura. O decreto que prevê a suspensão das aulas está previsto para encerrar no próximo sábado (15), mas deverá ser prorrogado.
O presidente do colegiado, deputado Romário Dias (PSD), afirmou que um relatório com as ideias discutidas será encaminhado ao Governo do Estado.
O deputado professor Paulo Dutra (PSB), que solicitou a realização do debate, demonstrou preocupação com os alunos que estão encerrando algum ciclo na educação básica, ou seja, estudantes dos 5º e 9º anos do ensino fundamental e do 3º ano do ensino médio, além da educação de jovens e adultos (EJA). Ele pede que este grupo tenha prioridade no retorno, com aulas remotas e presenciais.
"Pernambuco tem dois milhões de estudantes na Educação Básica e, seguindo esse formato, apenas 250 mil voltariam às escolas. Além do mais, se os alunos do Ensino Médio não concluírem o ano letivo, não poderão fazer o Enem 2020", declarou.
Também no encontro, o secretário de Educação, Frederico Amancio, afirmou que o comitê do Plano de Convivência com a Covid-19 irá definir a data da volta às salas de aula. "Apesar de estarmos oferecendo aulas remotas desde abril, quanto maior for o período de afastamento das crianças das escolas, maiores serão os prejuízos", observou.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe), Fernando Melo, acredita que não é o momento para a volta às aulas. Ele afirma que há dificuldade para cumprir os protocolos de segurança conta a covid-19, "em razão das condições físicas e estruturais de muitas unidades de ensino do Estado".
Representando os docentes da rede particular de ensino, o Sindicato dos Professores do Estado (Sinpro) também disse que é contra a reabertura presencial. "Apenas usando a ciência como referência é que tomaremos a decisão mais acertada, assim como tem feito o Governo do Estado em relação ao tema".
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