Os donos das escolas particulares ficaram insatisfeitos após o Governo de Pernambuco autorizar a retomada das atividades presenciais para o ensino superior a partir de 8 de setembro e não fazer a liberação das escolas.
Nesta quinta-feira (3), a categoria pretende fazer um ato e entregar um ofício para os representantes do governo, pedindo agilidade na retomada. O ato será durante a tarde, na Praça da República, em frente ao Palácio do Campo das Princesas.
Ao Jornal do Commercio, o presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Pernambuco (Sinepe-PE), José Ricardo Diniz, criticou a falta de diálogo com a categoria.
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"Tudo começou em julho, quando mandamos um cronograma de retorno, do qual não tivemos respostas. Enviamos um ofício ao governador solicitando audiência, não houve resposta, mas insistimos e marcamos a audiência. Ele convocou os dois secretários, Longo [Saúde] e Amâncio [Educação], e aguardamos, mas só tivemos o silêncio", disparou.
O sindicato fez uma proposta de retorno gradual, começando com alunos do infantil e do ensino médio, depois com os do fundamental I e em seguida, do fundamental II.
"O pronunciamento da segunda-feira foi a gota d'água, aí realmente vimos que a educação está em último lugar e não é por uma questão de saúde, mas porque não se dá prioridade", comentou.
O JC solicitou uma reposta sobre as críticas ao governo estadual, mas não obteve retorno.