Após adiamento do TSE, Cacique Marquinhos continua impedido de assumir Prefeitura de Pesqueira

Em 2015, ele foi condenado pela Justiça Federal pela prática de crime contra o patrimônio privado e incêndio
Equipe NE 10 Interior
Publicado em 20/12/2020 às 11:11
Em 2015, ele foi condenado pela Justiça Federal pela prática de crime contra o patrimônio privado e incêndio Foto: Helia Sheppa/Acervo JC Imagem


O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) adiou, na última sexta-feira (18), o julgamento do processo que discute a inelegibilidade do prefeito eleito nas Eleições Municipais 2020, em Pesqueira, no Agreste pernambucano, Marcos Luidson de Araújo (Republicanos), o Cacique Marquinhos Xucuru, e ele foi impedido de ser diplomado e tomar posse. 

Procuradoria Geral recomenda que TSE mantenha inelegibilidade do Cacique Marquinhos

TRE-PE mantém indeferimento da candidatura do Cacique Marquinhos em Pesqueira

O processo deve voltar a ser analisado em fevereiro, depois do recesso do judiciário. Mesmo obtendo mais de 51% dos votos válidos, a candidatura do cacique foi indeferida pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE). Em 2015, ele foi condenado pela Justiça Federal pela prática de crime contra o patrimônio privado e incêndio. Na ocasião, ele foi condenado a 10 anos, 4 meses e 13 anos de prisão, além do pagamento de multa.

Defesa

Segundo o advogado do cacique, Eric Brito, a defesa está em discussão para saber quais são os próximos passos na tentativa de conseguir que o prefeito eleito pode comandar uma cidade mesmo com o adiamento da análise do processo.

Com informações do Jornal do Commercio

 

 

 

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