Um menino de 11 anos foi resgatado de um cárcere privado na tarde desse sábado (30) pela Polícia Militar de Campinas, em São Paulo. A criança estava sendo mantida por um casal dentro de um barril, amarrada e com o tampo fechado por uma peça de mármore.
O portal UOL foi até o local onde a criança morava. Os vizinhos não quiseram se identificar, mas falaram sobre como viam a rotina da família. Uma das vizinhas disse que via pouco o homem de 31 anos, mas a companheira dele era muito conhecida no bairro e parecia gentil. "Na sexta-feira ela nos chamou para entregar café, bolo e alguns biscoitos. Ela sempre preparava comida para distribuir pelo bairro", contou ao UOL.
Apesar disso, a vizinha disse que nunca entrou na casa: "Nunca entrei lá, nem ninguém aqui no bairro podia passar do portão. A gente achava estranho, mas pensávamos que eles queriam discrição, algo assim".
> Criança resgatada de cárcere privado chegou a se alimentar de fezes
O vizinhos passaram a desconfiar que alguma coisa estava acontecendo depois que viram um vulto em um buraco numa parede. "A gente sabia que a relação deles com a criança era meio tumultuada, eles reclamavam muito que o menino era hiperativo. Começamos a estranhar quando notamos que o menino não aparecia mais na rua para brincar, como sempre fazia", comentou uma outra vizinha.
*Com informações do portal UOL
Segundo um dos policiais, o menino foi encontrado em uma situação desoladora, e disse que chegou a comer fezes, porque não davam comida para ele. Também há relatos de que o homem jogava água sanitária e água fria para dar banho no menino.
Segundo a polícia, a criança não é filha biológica do casal. "O homem disse que uma mulher, usuária de drogas, e com quem ele teve relação, afirmava que o filho era dele. Essa usuária abandonou o menino com ele e a atual companheira", explicou o policial.
O menino foi levado para o hospital, com quadro de desidratação extrema. Ele foi alimentado e aguarda resultados de exames. A alta só vai acontecer quando ele estiver em um peso considerado ideal. O caso foi registrado na 2ª Delegacia de Defesa da Mulher de Campinas.
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