A empresária Flávia Andrade, de 36 anos, que adquiriu a Síndrome de Haff após ingerir um peixe da espécie arabaiana, recebeu alta hospitalar na quarta-feira (24). A irmã dela, a veterinária Pryscila Andrade, de 31 anos, que também contraiu a síndrome, conhecida como 'doença da urina preta', continua internada na UTI do Real Hospital Português (RHP).
A mulher apresentou melhora no quadro clínico, segundo informações dos familiares. Em entrevista à TV Jornal, nesta quinta-feira (25), a irmã dela, Flávia Andrade falou sobre os primeiros sintomas da doença, após a ingestão do peixe comprado no bairro do Pina, na Zona Sul do Recife.
"Teve um primeiro consumo na minha casa, do peixe, e eu tive muita dor abdominal, dor torácica, dor no estômago. Já no segundo consumo, meu filho também comeu, e minha irmã. Meu filho consumiu uma quantidade muito pequena, graças a Deus", afirmou.
Flávia explica que a irmã apresentou mais sintomas. "Como ela estava paralisada, fizeram vários exames nela na hora e ela já foi pra UTI naquele mesmo instante", conta. Ainda segundo ela, no momento em que foi socorrer a irmã, ela começou a sentir os sintomas com mais força.
"No ato do socorro da minha irmã, após quatro horas, mais ou menos, da ingestão do peixe, eu fiquei travada da nuca para o quadril. Eu conseguia mexer apenas pernas e braços, pensei que era estresse, ou dor muscular, fui atendida por um ortopedista e ela ficou sendo socorrida", conta.
Apenas no dia seguinte, após realizar exame, foi constatada a presença da toxina em seu organismo. "No outro dia, quando eu fui conversar com o médico foi que ele explicou o consumo da arabaiana. Ele passou o meu exame na mesma hora e foi constatado que eu estava com a mesma toxina", diz.
Quanto a coloração da urina, Flávia revelou que apenas a de sua irmã teve alterações. A dela, no entanto, permaneceu normal. "A urina dela [da irmã] ficou preta na mesma hora no hospital, já a minha não", completou.
Cinco casos ainda estão suspeitos de Síndrome de Haff em Pernambuco, com isso os médicos fazem um alerta para que os consumidores fiquem atentos ao comprar e ingerir pescados.
A enfermidade é causada pela contaminação com uma toxina que se desenvolve em peixes que não são bem armazenados em temperaturas adequadas. A substância não altera o sabor e nem a aparência do alimento.
A síndrome acontece de forma repentina e é caracterizada pela ruptura das células musculares, o que leva ao aparecimento de alguns sinais e sintomas como:
- Náusea;
- Vômito;
- Diarreia;
- Febre;
- Vermelhidão na pele;
- Falta de ar;
- Dormência no corpo;
- Insuficiência renal.
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