A PEC Emergencial, que viabiliza os pagamentos da nova rodada do auxílio emergencial, deve ser votada na Câmara na próxima quinta-feira (10) após a aprovação em primeiro e segundo turnos no Senado. A previsão é de que o benefício volte a ser pago ainda no mês de março. No entanto, ainda restam algumas dúvidas a respeito de quem terá direito a receber os valores.
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Devem ser liberadas quatro novas parcelas do benefício, como já adiantou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). No entanto, o governo pretende utilizar uma nova estratégia para definir quem vai receber os pagamentos de março a junho de 2021.
Será necessário fazer um novo cadastro?
De acordo com o que o Governo Federal já adiantou sobre os novos pagamentos do auxílio emergencial, os beneficiários não precisarão se cadastrar novamente. Será realizada uma análise por meio de cruzamento de dados para determinar quem deve receber o benefício em 2021.
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Portanto, não é necessário fazer uma nova inscrição. Os pagamentos serão realizados de forma automática, sem que haja a necessidade de um novo cadastramento. O governo irá formular uma lista daqueles que terão direito ao benefício.
Quem fica de fora?
Os R$ 44 bilhões da PEC Emergencial não serão suficientes para pagar todos os inscritos no programa em 2020, o que deve levar o governo a barrar o pagamento para cerca de 11 milhões de pessoas.
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De acordo com a base de dados pré-existente, 56 milhões de brasileiros recebiam o auxílio em dezembro. No entanto, para o novo auxílio emergencial está sendo desenhado um novo cenário, que foca em 45 milhões de pessoas para receber a nova rodada.
Quanto será pago?
Na última segunda-feira (8), em entrevista no Planalto, o ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou que os novos valores da nova rodada do Auxílio Emergencial deve ficar entre R$ 175 e R$ 375, a depender da composição das famílias beneficiadas. Guedes disse ainda que o valor médio será de R$ 250.