O Ministério da Saúde anunciou que vai começar a produzir os insumos necessários para a fabricação de vacinas contra Covid-19, no Brasil, a partir de abril. O planejamento é que em maio o país já tenha imunizantes inteiramente produzidos no país.
O anúncio foi feito pelo ministro Eduardo Pazuello, após visita a fábrica de Bio-Manguinhos, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), da qual também participou o novo ministro da pasta, Marcelo Queiroga. O ingrediente farmacêutico ativo (IFA) é o principal ingrediente de uma vacina.
Atualmente, o IFA é importando da China. Embora venham do mesmo país o ingrediente farmacêutico ativo da vacina de Oxford e o da CoronaVac, são substâncias diferentes, produzidas em fábricas diferentes. Especialistas afirmam que apenas a produção nacioanl do IFA vai garantir a vacinação em massa.
Os laboratórios da Fiocruz já estão fazendo os testes para processar o IFA e embalar a vacina assim que o material chegar. A fundação tem um prédio que está sendo adaptado para permitir que o principal componente da vacina de Oxford seja fabricado no Brasil. De acordo com o diretor de BioManguinhos, Maurício Zuma, a Fiocruz espera iniciar a produção dos lotes em maio para entrega das vacinas no segundo semestre.
"É uma tecnologia nova, muito complexa e tem dificuldades para a gente conseguir colocar ela em marcha. Mas nosso pessoal está trabalhando muito, dedicado e estamos muito avançados. Nossas instalações já estão praticamente com todas as adequações prontas. Nós esperamos em abril já estar esperando a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a certificação das nossas condições técnicas operacionais para que a gente possa começar a produção dos lotes experimentais a partir de maio", comentou.
Das sete vacinas produzidas pelo Butantan contra diversas doenças, só a da influenza tem produção do IFA no Brasil.
Das 10 vacinas registradas pelo BioManguinhos da Fiocruz, três têm produção nacional do insumo. Os dados deixam claro que o Brasil sempre dependeu da importação desses itens. Os investimentos atuais para produção nacional do IFA podem representar grandes avanços para a ciência brasileira no futuro.
Na terça (16), presidente da Fundação, Nísia Trindade, anunciou que a Fiocruz deve entregar 1,08 milhão de vacinas esta semana. Para março, estão previstas 3,8 milhões de doses do imunizante. Durante Comissão Externa de enfrentamento à Covid-19 na Câmara dos Deputados, ela também informou que vai entregar cerca de 20 milhões de vacinas da Oxford/AstraZeneca por mês, a partir de abril.
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