A segunda onda da Covid-19 no Brasil causa preocupação quando existem apenas duas soluções para conter a disseminação da doença: o isolamento social e a vacinação em massa. Para tentar agilizar a vacinação, o Ministério da Saúde prometeu esta semana entregar 562,9 milhões de doses até o fim do ano.
Para cumprir a meta, foram assinados contratos com sete empresas, mas três delas ainda não tiveram seus imunizantes aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). As vacinas Covaxin, Sputnik e Janssen são responsáveis por 68 milhões das doses previstas, o que representa 12% dos imunizantes. No entanto eles ainda não têm o aval da Anvisa e não podem ser aplicados.
Os laboratórios pendentes são Precisa Medicamentos (fabricante da vacina indiana Covaxin), União Química (fabricante da vacina russa Sputnik no Brasil) e Janssen (fabricante da vacina do grupo Johnson&Johnson). Apenas a fabricante norte-americana Janssen entregou documentos à agência, mas não solicitou o uso emergencial da vacina.
Representantes do laboratório russo responsável pela fabricação da vacina Sputnik, o Instituto Gamaleya, estão negociando com a Anvisa a liberação do imunizante. Na quarta-feira (17), os fabricantes da Covaxin se reuniram com técnicos da Anvisa para a liberação.
Vale lembrar que o Ministério da Saúde mudou quatro vezes a quantidade de vacinas que seriam entregues até o fim de março. Embora o planejamento apresentado esta semana mantenha o número de 38 milhões doses, Pazuello já falou que serão entre 25 e 28 milhões.
A pesquisadora da Fiocruz Pernambuco, Ana Maria Brito, explica que, pelo fato dessas vacinas terem sido aprovadas em outras agências reguladoras internacionais, o aval delas no Brasil terá o caminho facilitado. Mas, mesmo assim, estaremos no final da fila para receber as doses compradas com atraso, visto que os países que fizeram a contratação desde o ano passado, estão recebendo as vacinas agora.
Em quase dois meses de campanha de vacinação, foram vacinadas menos de 5% da população com a primeira dose. A porcentagem de pessoas que receberam a segunda dose é ainda menor, representando menos de 2% da população. Os dados são levantados pelo consórcio de veículos de imprensa.
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