Na expectativa para a liberação das novas parcelas do auxílio emergencial, deputados da oposição do Governo Federal têm defendido a volta dos pagamentos de R$ 600. Em contrapartida, aliados do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmam que o Brasil não tem condições de pagar um valor superior a R$ 250, previsto na medida provisória que será analisada pela Câmara e pelo Senado.
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De acordo com a Emenda Constitucional 109, o teto estabelecido e promulgado no último dia 15 de março é de R$ 44 bilhões para pagamento total do benefício. O valor foi adotado por ser considerado um orçamento seguro para o ajuste das contas públicas.
Um dos parlamentares que defende o aumento é o deputado federal Túlio Gadelha (PDT), que apresentou uma emenda à Medida Provisória para que o valor suba para R$ 600. De acordo com Gadelha, além deste valor, mães de família deveriam receber R$ 900. “Acreditamos que os valores propostos inicialmente não são suficientes para uma família poder ter o mínimo para o seu sustento”, disse.
A equipe técnica de Túlio Gadelha divulgou que a proposta deve ser analisada ainda nesta semana na Câmara dos Deputados e, se for aprovada, segue para o Senado. Esta mesma proposta é defendida ainda por outros deputados de oposição, como o deputado Odair Cunha (PT-MG)
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"É preciso garantir que a pessoa tenha acesso à alimentação na quantidade, na qualidade, na regularidade necessária para a sua sobrevivência. Esses R$ 250 são insuficientes para garantir algo para aqueles que não têm renda alguma", disse.
Por outro lado, o deputado Luis Miranda (DEM-DF) disse que não é possível pagar esse valor. "Eu queria dar os R$ 600, mas não é possível, e também não é possível não dar nada. Então vamos dar mais um pouquinho, fazer mais um esforço, sangrar mais um pouquinho o País. São mais R$ 44 bilhões que vão sair exatamente dos impostos dessas pessoas”, comentou ele.
O pagamento da primeira parcela da nova rodada do benefício está previsto para abril. Os valores são R$ 250, R$ 150 para quem mora sozinho, e R$ 375 para mulheres chefes de família. Este auxílio emergencial será menor que a metade do valor pago no ano passado, que era de R$ 600.
De acordo com o Governo Federal, 45,6 milhões de famílias devem receber a nova rodada do auxílio emergencial em 2021. O benefício só sera pago a famílias com renda total de até três salários mínimos por mês, se a renda por pessoa for inferior a meio salário mínimo. A medida prevê um pagamento por mais quatro meses.
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