A perita Amanda Melo, responsável pelo caso da jovem Patrícia Roberta, confirmou na tarde desta terça-feira (27) a identidade do corpo encontrado no matagal de João Pessoa e detalhou o caso. De acordo com ela, a polícia não trabalha com a possibilidade de que a jovem foi morta antes de ser levada para a mata.
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"Pelo que se observa no corpo, o estado avançado de decomposição, os sinais cadavéricos que ela manifesta é de umas 48 horas [que ela teria sido morta]", disse a perita.
Ainda segundo ela, o avançado estado de decomposição prejudica a visualização de lesões externas, como agressão e hematomas, mas não foram encontradas lesões feitas por projétil ou arma branca.
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A polícia trabalha com a hipótese de que Patrícia teria sido morta por asfixia mecânica, através de sufocação direta ou estrangulamento.
Veja o vídeo:
Entenda o caso
De acordo com os familiares, Patrícia Roberta teria ido visitar um suposto amigo em João Pessoa, na Paraíba, na última sexta-feira (23). Patrícia voltaria para Caruaru na segunda-feira (26) e mantinha contato com os familiares durante a estadia na capital paraibana. No entanto, desde o último domingo (25) a jovem está desaparecida e não há paradeiro do amigo que ela teria ido visitar.
Em entrevista ao NE10 Interior, a prima de Patrícia, Karen Melo, disse que na última semana a jovem havia falado com ela pedindo ajuda para comprar uma passagem de ônibus e informou à família que iria viajar para João Pessoa para encontrar um amigo, que teria estudado com ela no colégio em Caruaru, quando era mais nova.
A jovem pernambucana saiu em direção a João Pessoa por volta das 17h da última sexta-feira (23). Ao chegar na cidade, a jovem avisou à família que havia chegado e mandou fotos. No sábado (24), ela enviou uma foto em que aparecia o prédio onde supostamente ela estava hospedada. No domingo (25), Patrícia parou de responder às mensagens dos familiares.