O estado de Pernambuco vai iniciar a imunização do grupo de pessoas com comorbidades, além de grávidas e puérperas. Na manhã desta quinta-feira (29), Pernambuco recebeu mais 212.450 doses de vacinas contra a Covid-19. Ao todo, chegaram 208.250 doses da Astrazeneca/Fiocruz e 4.200 doses da Coronavac/Butantan.
A vacina Astrazeneca também ajudar no avanço da primeira dose para idosos entre 60 e 64 anos e trabalhadores de forças de segurança e salvamento. Já a Coronavac será toda utilizado para aplicação da segunda dose em idosos que já tomaram a primeira dose da mesma marca. Os imunizantes começaram a ser distribuídos no início da tarde às 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres).
A princípio, serão priorizadas no grupo de comorbidades todas as pessoas, entre 18 e 59 anos, que possuam as seguintes condições: doença renal crônica em terapia de substituição renal (diálise); obesidade mórbida; Síndrome de Down; transplantados de órgãos sólidos ou medula óssea; pessoas vivendo com HIV e imunossuprimidos, que são indivíduos em uso de imunossupressores ou com imunodeficiências primárias, pacientes oncológicos que realizaram tratamento quimioterápico ou radioterápico nos últimos 6 meses e com neoplasias hematológicas.
Durante uma coletiva online, o secretário estadual de Saúde, André Longo, disse que a prioridade de vacinação continua sendo idosos.
A imunização deve seguir critérios epidemiológicos. Precisávamos garantir, primeiro, a proteção dos idosos, grupo mais vulnerável e responsável por 75% do total de mortes por Covid-19 no Estado. Agora, após o início da proteção para todos acima dos 60 anos, é urgente vacinar pessoas com comorbidades, que também têm risco agravado de óbito. Para se ter ideia, 60% das pessoas que morreram pela Covid-19 em Pernambuco tinham algum tipo de comorbidade, destacou.
Também estão inclusos nessa fase pessoas com comorbidades de 55 a 59 anos, pessoas com deficiência permanente cadastradas no programa de benefício de prestação continuada (BPC) de 55 a 59 anos e gestantes e puérperas com comorbidades, independentemente da idade. Essa população se baseia em recomendações do Ministério da Saúde e pactuação da Secretaria Estadual de Saúde junto aos municípios na Comissão Intergestores Bipartite.
A Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE), produziu um modelo de atestado para comprovação de comorbidades. Os participantes do grupo devem ir até uma unidade de saúde para que um profissional de saúde (médico ou enfermeiro) informe a doença preexistente do paciente. É obrigatório o carimbo, matrícula e/ou registro do conselho de classe.
Nas policlínicas e unidades de saúde privada apenas os médicos podem atestar. Poderão ser anexados outros documentos de comprovação da comorbidade, como receitas, relatório médico, prescrição médica, e outros que contenham carimbo da unidade com Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) e assinatura e carimbo do profissional responsável.
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