Um vídeo em que um homem aparece atirando pedras e xingando uma mulher e um bebê viralizou na internet. A situação aconteceu no bairro Botafogo, em Campinas (SP), na sexta-feira (4). No vídeo, o homem chega a dizer que não colocou "essa merda dessa criança no mundo".
A mãe da garota, Júlia Barros de Andrade, e o marido brincavam com a filha, de 1 anos e 6 meses, no parquinho do prédio por volta das 20h30, quando começaram a ouvir as reclamações. O vídeo mostra o agressor discutindo com outros moradores e gritando contra a mulher: "Não coloquei essa merda dessa criança aí no mundo. Essa bosta, que saiu de você".
À TV Globo, Júlia falou que além das imagens, registrou boletim de ocorrência acusando o homem de injúria racial. "Me chamou de suja, me chamou de encardida, falou que eu tinha que voltar para o lugar de onde eu vim, que o que eu coloquei no mundo foi uma indigente. Ele discutia com o meu marido, mas não ofendia meu marido. Ele só ofendia a mim a minha filha", disse.
Mais de 20 ocorrências de desentendimentos envolvendo o mesmo homem já foram registradas na delegacia. Moradores dizem que ele se irrita facilmente com barulhos que "o impedem de trabalhar" e começa a jogar lixo, restos de comida e pedras nas pessoas.
Outro morador do prédio, que também é pai de uma criança pequena, relatou problemas similares. "Ele alega que incomoda, que ele está trabalhando em casa, aí ele perde o controle. Inicialmente ele jogava lixo, jogava restos de comida, restos de recicláveis, tanto ele como a esposa dele e depois ele começou a ir para uma ação de tacar pedras, quase acertou meu filho. Passou a 20 centímetros dele", relatou.
O homem suspeito de ter cometido a ação, é policial civil. Após a denúncia da mãe, a corregedoria instaurou inquérito para apurar a conduta. De acordo com o Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior (Deinter 2), que responde por Campinas, o policial civil suspeito não atua na região e estaria afastado das funções por licença médica.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) confirmou que a 2ª Corregedoria Auxiliar da Polícia Civil de Campinas instaurou um inquérito policial para "apurar todas as circunstâncias relativas aos fatos".
Segundo a pasta, o suspeito das ações é um investigador de polícia da Deatur (Delegacia de atendimento ao Turista) que está afastado por motivos de saúde.
*Com informações do UOL e G1
Este conteúdo é exclusivo para assinantes JC
Não localizamos uma assinatura ativa do JC para esta conta.
Para acessar este e outros conteúdos exclusivos, assine aqui.
Seu e-mail não é {{ email }} ou precisa trocar de conta?
Entre novamente.
{{ signinwall.metadata.blocked_text }}
Já é assinante?
Selecione o seu plano
{{ plans.first.name }}
R$ {{ plans.first.formatted_price }} /{{ plans.first.subscription_type }}
{{ plans.first.paywall_description }}
{{ plans.second.name }}
R$ {{ plans.second.formatted_price }} /{{ plans.second.subscription_type }}
{{ plans.second.paywall_description }}
{{ plans.third.name }}
R$ {{ plans.third.formatted_price }} /{{ plans.third.subscription_type }}
{{ plans.third.paywall_description }}
Pagamento
Assinatura efetuada com sucesso!
Agora você tem acesso a todo o conteúdo do nosso portal!
voltar para o conteúdoNão foi possível realizar sua assinatura.
Por favor, verifique as informações de pagamento e tente novamente.