Em meio à crise anunciada de energia elétrica no Brasil, o Governo Federal já divulgou que, por enquanto, não haverá racionamento, que é quando as empresas e os consumidores são obrigados a reduzirem o seu consumo, caso sejam mantidas as atuais condições de geração de energia no País. Entretanto, quando o assunto é sobre um possível apagão no segundo semestre de 2021, as opiniões entre consultores e especialistas estão divididas.
Na última segunda-feira (28), assuntos relacionados a racionamento e apagão foram discutidos depois que o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque fez um pronunciamento pedindo que às empresas e pessoas para economizarem energia. O pedido foi motivado pela maior estiagem dos últimos 90 anos, que afeta os reservatórios das hidrelétricas do Sudeste/Centro-Oeste, que respondem por 70% da água que pode ser armazenada para gerar energia no País. Os reservatórios estavam somente com 29,13% da sua capacidade de armazenamento na terça-feira (29) e o período chuvoso na região só começa em novembro.
"Para 2021, a situação está sob controle, usando todas as ferramentas existentes. O preço da energia vai subir, mas não vai faltar energia nem ter racionamento", comentou João Carlos Mello, presidente da Consultoria Thymos Energia. Mello alertou ainda que o governo já deveria estar implementando medidas pensando em 2022 e destaca que o Brasil deve estimular mais a implantação de outras formas de geração de energia elétrica. "Há vários anos estamos tendo o mesmo problema. E as instituições não percebem que estão contando com uma água que não existe mais desde 2012", comentou.
Um executivo que já atuou em vários cargos do setor elétrico e preferiu não se identificar em entrevista ao JC, diz que no atual cenário, a probabilidade de ter um racionamento é menor que 2%. O que pode ocorrer no segundo semestre no Brasil é um corte de carga que provoca a falta de energia por um determinado tempo, caso o consumo aumente muito com a chegada do verão. Este mesmo executivo destacou que o problema não é apenas a escassez de água, mas a má gestão do setor elétrico.
*Com informações do JC Online
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