Uma mulher de 43 anos não sabia que estava grávida e deu à luz a bebê após ser levada às pressas para uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do Recife com fortes dores. O caso foi registrado nessa quarta-feira (28), mas a história repercutiu recentemente. Simone Maria da Conceição teve um quadro de dores abdominais e vômito.
Ela já tinha quatro filhos. "Eu havia parado de menstruar há algum tempo, mas pensei que era por causa da menopausa, então não procurei um médico. Cheguei a fazer dois testes de gravidez e ambos deram negativos", disse ao JC. Segundo Simone, ela não apresentou sintomas de gravidez, como enjoos, e não sentiu o bebê mexer.
Na manhã da última quarta, ela percebeu um sangramento e começou a sentir dor. Tomou um remédio, mas continuou sentindo as dores, então decidiu buscar ajuda. Quando chegou à Unidade de Saúde, a mulher recebeu outro medicamento, mas, como a dor não parou, ela foi examinada por um médico e ele descobriu que Simone estava em trabalho de parto.
Ela foi encaminhada para o Hospital Barão de Lucena e deu à luz no corredor do hospital, já que não deu tempo de ser levada para o quarto. O bebê, do sexo masculino, nasceu pesando mais de três quilos e ficou internado nada unidade. A mãe já recebeu alta.
Através de nota, o Hospital Barão de Lucena disse que "a mulher chegou ao hospital em trabalho de parto avançado e que logo foi assistida pela equipe multidisciplinar que estava de plantão".
"A direção do Hospital Barão de Lucena (HBL) informa que na noite da última quarta-feira (28/07) deu entrada no serviço uma paciente gestante encaminhada da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Caxangá. A mulher chegou ao HBL em trabalho de parto avançado e logo foi assistida pela equipe multidisciplinar do plantão. Enquanto passava pelo atendimento na triagem, deu à luz à criança. É importante destacar que tanto a mãe quanto o bebê receberam toda a assistência necessária, passam bem e seguem internados em observação.
A paciente saiu da UPA com encaminhamento para o Barão de Lucena, referência estadual em gestação de alto risco, por ter comorbidades e ter relatado aos profissionais da unidade que não havia realizado acompanhamento pré-natal."
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