A Polícia investiga uma suposta "black friday" de armas de fogo em Pernambuco. Um desvio de pelo menos 326 armas de fogo e várias munições foi identificado em janeiro por um servidor. Os investigadores suspeitam quando o esquema teria começado na unidade policial responsável pela guarda dos armamentos da corporação.
De acordo com os delegados Cláudio Castro e Guilherme Caraciolo, em relatório enviado ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE), a ação resultava numa "Black Friday". A Ronda JC teve acesso ao conteúdo.
“O que podemos denotar é que ao longo de anos, em virtude da falta de controle e um software onde todo o acervo bélico da polícia pudesse ser relacionado, policiais que trabalhavam diretamente com o acervo, se aproveitaram da facilidade de acesso e falhas na segurança, e passaram a desviar armas, munições e acessórios, revendendo esse material de maneira indiscriminada para todo e qualquer tipo de criminoso, integrante ou não de organizações criminosas. Uma verdadeira ‘Black Friday’ de armas, munições e acessórios. Houve criminoso que comprou e houve criminoso que intermediou a venda, e assim os valores da comercialização foram sendo majorados e se disseminando a oferta e a procura”, dizia o relatório.
Segundo interceptações telefônicas, armas teriam sido comercializadas para facções criminosas por valores entre R$ 6,3 mil a 6,5 mil. As submetralhadoras custavam R$ 22 mil.
Até o momento, 20 pessoas, incluindo cinco policiais civis, foram denunciadas pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) à Justiça por crimes como organização criminosa, comércio ilegal de armas de fogo, peculato, lavagem de dinheiro e corrupção ativa e passiva.
As investigações da Polícia Civil continuam. Está sendo realizado um levantamento para identificar o números de armas já recuperadas. “Restou ainda identificado que as numerações das armas de fogo ou eram suprimidas ou modificadas, enquanto os brasões da instituição eram suprimidos, de maneira bastante habilidosa. Um levantamento minucioso está sendo realizado com o intuito de identificar quantas armas desviadas já foram recuperadas, principalmente através de método pericial mais rigoroso”, diz o inquérito policial.
*Com informações da Ronda JC
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