Mesmo após quase 20 anos, o caso Von Richthofen continua provocando discussões. O crime ocorreu em 2002 e nos últimos dias a história foi contada por meio de dois filmes, "A Menina Que Matou Os Pais" e "O Menino Que Matou Meus Pais". As obras fizeram com que o caso voltasse a ser repercutido.
Na época do crime, ocorrido no dia 31 de outubro, os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos assassinaram a pauladas o engenheiro Manfred e a psiquiatra Marísia, a mando da filha do casal, Suzane Von Richthofen.
Inicialmente, acreditava-se que o crime teria sido um latrocínio — roubo seguido de morte. No entanto, as investigações apontaram para os três acusados, que confessaram o crime no dia 8 de novembro.
Em 2006, foi realizado o julgamento que condenou Suzane Von Richthofen e Daniel Cravinhos a 39 anos e 6 meses de prisão. Cristian Cravinhos, irmão de Daniel, recebeu a pena de 38 anos e 6 meses de prisão.
Interpretada por Carla Diaz, a protagonista da trama, Suzane Von Richthofen, está no presídio do Tremembé, em São Paulo. A detenta costuma fazer as chamadas "saidinhas" do Dia das Mães e Dia dos Pais e causa repercussão entre os internautas.
Em 2015 ela ganhou o benefício de ir ao regime semiaberto. Suzane é conhecida por ter bom comportamento na cadeia. Ela namorou Sandrão, uma mulher que foi presa por sequestro e assassinato de uma criança, e em 2016 começou a namorar com o serralheiro Rogério Olberg, de quem foi noiva e teve relacionamento até março de 2020.
Em setembro deste ano, aos 37 anos, recebeu a autorização da Justiça de cursar Farmácia na faculdade Anhanguera, em Taubaté (SP). Ela poderá sair da penitenciária às 17h e voltar até às 23h55.
O namorado de Suzane, Daniel Cravinhos, tinha 21 anos na época do crime. Em 2013 ele progrediu ao regime semiaberto e para o aberto em 2018, ganhando o direito de cumprir a pena em liberdade. A liberdade teria chegado um pouco antes, mas o rapaz esteve envolvido com tráfico de produtos restritos a hospitais dentro da cadeia em 2017 e voltou ao regime fechado por três meses.
Em 2014, ele se casou com a biomédica Alyne Bento, filha de uma agente penitenciária. De acordo com a Veja, ela perdeu dois empregos em laboratórios de análises clínicas depois que os patrões descobriam que ela era casada com Daniel.
Cristian estava em regime aberto a partir de 2017, mas voltou ao presídio do Tremembé em 2018, quando recebeu uma sentença por corrupção. O condenado se envolveu em uma briga em um bar em Sorocaba (SP), e a polícia encontrou com ele munição de uso restrito. Para não ser preso, ele ofereceu dinheiro aos policiais.
Ele chegou a ser absolvido da acusação de posse ilegal de munição, mas a condenação por tentativa de suborno foi mantida. Em 2020, Cristian Cravinhos voltou a aparecer nos jornais porque pediu indenização de R$ 500 mil por danos morais à produtora da série "Investigação Criminal", por usar 12 fotos suas. Entretanto, a polícia negou o pedido.
Também em 2020, o filho de Cristian, que tinha 3 anos na época do crime, pediu anulação da paternidade. O jovem diz que sofre constrangimento toda vez que apresenta um documento.
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