Vaticano cortará salário de funcionários que não apresentarem certificado sanitário de Covid-19

A nação será uma das primeiras a implementar a obrigação em todo o mundo.
Eduarda Cabral
Publicado em 29/09/2021 às 9:47


O Vaticano anunciou na última terça-feira (29) que vai cortar o salário dos funcionários que faltarem o trabalho por não apresentarem certificado sanitário de Covid-19. A medida começa a valer a partir do próximo dia 1º de outubro. 

Por ordem do Papa Francisco, o certificado passará a ser exigido de funcionários e visitantes da Cidade do Vaticano e de locais sob a jurisdição da Santa Sé. Este certificado consiste na apresentação de comprovante de vacinação ou teste com resultado negativo para a doença, expedido na Itália.

De acordo com o decreto, assinado pelo secretário de Estado, o cardeal Pietro Parolin, o funcionário que não apresentar o comprovante "será considerado como ausente sem justificativa e, durante a ausência, não receberá salário".

Com a medida, o Vaticano será uma das primeiras nações a obrigar os trabalhadores a apresentar a documentação. Estarão isentos da obrigação os fiéis que participem de cerimônias litúrgicas e das missas que são realizadas na Praça São Pedro e na Paróquia de Santa Anna.

A medida não deixa claro se o certificado será exigido em audiências ou a Oração do Angelus. No caso das audiências gerais, realizadas às quartas-feiras na sala Paulo VI, com milhares de fiéis, a obrigação será o uso de máscara e a manutenção de distanciamento entre as pessoas.

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