No último sábado (27), a tripulação de um Airbus da Latam filmou um balão próximo à rota da aeronave. Embora seja crime, o episódio não é raro. A soltura de balões livres não tripulados, também conhecidos como balões juninos representa um risco real à segurança de voo.
Segundo informações do Aeroin, a aeronave estava a 37 mil pés de altitude, mais de 11 mil metros, e sobrevoava o Vale do Rio Doce, em Minas Gerais.
"Trinta e sete mil pés, e olha o que a gente acabou de passar aqui: um balão", diz, em tom de revolta, um dos pilotos.
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Para mapear o risco que os balões causam à aviação brasileira, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) mantém um banco de dados na internet. Por meio dele, qualquer pessoa que avistar um balão na rota de aeronaves pode comunicar o fato ao órgão.
A maior parte dos registros é de avistamento de balão, não de colisão. Tal presença de balões, por vezes, leva à realização obrigatória de manobras que podem ser feitas em etapas delicadas do voo, como o pouso e a decolagem. Para reduzir os riscos na aviação militar e civil, a FAB realiza campanhas de conscientização no período de maior número de avistamentos.
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