Filha de piloto de Marília Mendonça vai processar Cemig por acidente aéreo

Avião que transportava cantora e outras quatro pessoas atingiu cabo de torre de distribuição da empresa
Marilia Pessoa
Marilia Pessoa
Publicado em 18/11/2021 às 7:36
Piloto Geraldo Medeiros e a filha Vitória Medeiros Foto: Rede social /Reprodução


A filha do piloto do avião que transportava Marília Mendonça quando a aeronave caiu em Minas Gerais disse através de uma rede social nessa quarta-feira (17) que pretende processar a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). Vitória Medeiros, de 19 anos, é a filha mais velha do piloto Geraldo Medeiros Júnior, de 56 anos.

Antes de cair em Caratinga, a aeronave atingiu um cabo de uma torre de distribuição da empresa. De acordo com Vitória, o espaço possuia sinalização correta. "Se tivesse essa sinalização, tudo poderia ser diferente e isso vai ser importante principalmente para proteger a vida de outras pessoas caso haja uma emergência", disse ela.

O acidente ocorreu no dia 5 de novembro. Além de Marília Mendonça e o piloto Geraldo Medeiros, também faleceram o copiloto, Tarciso Viana; o produtor Henrique Ribeiro; e o tio e assessor, Abicieli Silveira Dias Filho. Geraldo Medeiros Júnior morava no Distrito Federal há 30 anos e deixou três filhos.

De acordo com o G1, a Cemig disse em nota que a regulamentação é cumprida de maneira rigorosa e que "a Linha de Distribuição atingida pela aeronave prefixo PT-ONJ, está fora da zona de proteção do Aeródromo de Caratinga, nos termos de Portaria específica do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), do Comando da Aeronáutica Brasileiro".

Veja nota completa:

"A Cemig esclarece que a Linha de Distribuição atingida pela aeronave prefixo PT-ONJ, no trágico acidente de 5 de novembro, está fora da zona de proteção do Aeródromo de Caratinga, nos termos de Portaria específica do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), do Comando da Aeronáutica Brasileiro (como mostra imagem já divulgada pela Cemig).

Reiteramos que a Cemig segue rigorosamente as Normas Técnicas Brasileiras e a regulamentação em vigor em todos os seus projetos.

A sinalização por meio de esferas na cor laranja é exigida para torres em situações específicas, entre elas estar dentro de uma zona de proteção de aeródromos, o que não é o caso da torre que teve seu cabo atingido.

As investigações das autoridades competentes irão esclarecer as causas do acidente. A Companhia mais uma vez lamenta esse trágico acidente e se solidariza com parentes e amigos das vítimas".

*Com informações do G1

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