O Auxílio Brasil, antigo Bolsa Família, começou a ser pago a 14,5 milhões de famílias na semana passada, mas o número de benefícios concedidos não é suficiente para atender todas as famílias em extrema pobreza.
No total, há 15,06 milhões de famílias nessa situação. Ou seja, 558 mil famílias a mais do que os benefícios disponibilizados pelo governo. Até maio deste ano, o número de benefícios era maior que o de miseráveis. Com a crise e o crescimento da pobreza, isso se inverteu em junho e passou a piorar mês a mês. É uma redução inédita no programa social.
Os números são do Cadastro Único (CadÚnico), do governo federal.
Além do déficit crescente a partir de junho, o novo Auxílio Brasil começou a ser pago em novembro com uma redução de 148 mil beneficiários ou 1% em relação em relação ao último pagamento do extinto Bolsa Família, em outubro.
Desde em janeiro de 2019, o número de famílias em extrema pobreza inscritas no Cadastro Único cresceu 2,3 milhões.
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