Os pais de Beatriz Mota, criança que foi assassinada com 42 facadas em Petrolina, no Sertão de Pernambuco em 2015, chegaram em São Caetano na tarde desta quarta (22). A caminhada continua e a previsão é de que a família chegue em Caruaru nesta quinta (23).
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Lucinha Mota conversou com a TV Jornal Interior e disse que busca por justiça, pois são 6 anos sem solução. A família pede que o Governo de Pernambuco aceite o treinamento que foi oferecido pelos peritos americanos.
“A polícia Civil diz que montou a força tarefa e essa força tarefa não produz nada, não chega a lugar nenhum. E a gente está oferecendo ao Governo do Estado um treinamento para os policiais que estão envolvidos no inquérito de Beatriz.”, disse ela.
“Em nenhum momento foi oferecida a possibilidade dos americanos tomarem conta do inquérito, isso está muito bem explicado no ofício que foi enviado, tanto pelo consulado americano, tanto por nós”, explicou Lucinha.
Veja vídeo:
Caminhada
A família de Beatriz vai percorrer 720 km na caminhada, que sairam de Petrolina no dia 5 dezembro e deve chegar em Recife no dia 28 ainda neste mês. Lucinha Mota pede justiça e vem fazendo um apelo ao Governador para federalizar o caso.
Relembre o caso
No dia 10 de dezembro de 2015, em Petrolina, Beatriz Mota, de 7 anos, foi assassinada com 42 facadas em uma sala desativada do colégio particular em que estudava, quando acontecia a formatura da irmã mais velha.
Beatriz havia se afastado para beber água e não voltou mais. O corpo dela foi encontrado 30 minutos após.
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