Pais de Beatriz Mota devem chegar a Caruaru nesta quinta (23)

São 720 km, de Petrolina ao Recife, para cobrar justiça
Bruna Padilha
Publicado em 22/12/2021 às 17:13
A menina Beatriz Angélica Mota foi morta com 42 facadas em dezembro de 2015 Foto: Reprodução/ Facebook


Os pais de Beatriz Mota, criança que foi assassinada com 42 facadas em Petrolina, no Sertão de Pernambuco em 2015, chegaram em São Caetano na tarde desta quarta (22). A caminhada continua e a previsão é de que a família chegue em Caruaru nesta quinta (23).

Lucinha Mota conversou com a TV Jornal Interior e disse que busca por justiça, pois são 6 anos sem solução. A família pede que o Governo de Pernambuco aceite o treinamento que foi oferecido pelos peritos americanos.

“A polícia Civil diz que montou a força tarefa e essa força tarefa não produz nada, não chega a lugar nenhum. E a gente está oferecendo ao Governo do Estado um treinamento para os policiais que estão envolvidos no inquérito de Beatriz.”, disse ela.

“Em nenhum momento foi oferecida a possibilidade dos americanos tomarem conta do inquérito, isso está muito bem explicado no ofício que foi enviado, tanto pelo consulado americano, tanto por nós”, explicou Lucinha.

Veja vídeo:


Caminhada

A família de Beatriz vai percorrer 720 km na caminhada, que sairam de Petrolina no dia 5 dezembro e deve chegar em Recife no dia 28 ainda neste mês. Lucinha Mota pede justiça e vem fazendo um apelo ao Governador para federalizar o caso.

Relembre o caso

No dia 10 de dezembro de 2015, em Petrolina, Beatriz Mota, de 7 anos, foi assassinada com 42 facadas em uma sala desativada do colégio particular em que estudava, quando acontecia a formatura da irmã mais velha.

Beatriz havia se afastado para beber água e não voltou mais. O corpo dela foi encontrado 30 minutos após.

 

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