Quatro promotores de Justiça, designados para acompanhar o inquérito do caso de Beatriz Angélica Mota, decidiram realizar investigações complementares para solucionar o mistério que envolve o crime, ocorrido em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, há mais de seis anos.
Pela segunda vez, a Polícia Civil concluiu o inquérito sem apontar nenhum suspeito pelo assassinato da menina de 7 anos. No dia 13 de dezembro de 2021, em meio ao pedido insistente os pais de Beatriz para que o caso passe para as mãos da Polícia Federal, o resultado foi entregue ao Ministério Público Estadual (MPPE), que analisa o caso para dar início às novas diligências.
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Até hoje, oito delegados passaram pelo caso. O inquérito já colheu 442 depoimentos, 900 horas de imagens e 15 mil chamadas telefônicas analisadas.
No dia 10 de dezembro de 2015, em Petrolina, Beatriz foi assassinada com 42 facadas no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, onde acontecia a formatura da irmã mais velha. Beatriz havia se afastado para beber água e não voltou mais. O corpo dela foi encontrado 30 minutos após em uma sala desativada.
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