Governador de Pernambuco, Paulo Câmara assume a presidência do Consórcio Nordeste

Segundo o governador, sua gestão será marcada pela busca por um Brasil menos desigual
Antonio Virginio Neto
Publicado em 18/01/2022 às 15:29
Governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), em pronunciamento oficial Foto: Reprodução/TV Jornal


O governador de Pernambuco, Paulo Câmara, assumiu a presidência do Consórcio Nordeste. A transferência de cargo aconteceu nesta terça-feira (18), no Palácio do Campo das Princesas, em Recife.

Na ocasião, Paulo Câmara falou sobre a cooperativa e como deve ser o seu mandato a frente da autarquia. “Aprofundar a cooperação entre os Estados, impulsionar os potenciais em comum e compartilhar as soluções dos desafios são as metas para o mandato à nossa frente. Desde já, meu objetivo é, no mínimo, repetir a altivez e a liderança dos meus dois antecessores, Rui Costa e Wellington Dias. Vamos seguir cada vez mais integrados na direção de um Nordeste e um Brasil menos desigual, mais próspero e, sobretudo, mais humano”, afirmou. 

Ainda de acordo com o governador, o Consórcio Nordeste promoveu, em dois anos de existência, a constituição de um comitê científico para orientar os governadores na tomada de decisões no enfrentamento à Covid-19. A iniciativa diz ainda que o Nordeste registrou a menor taxa de mortalidade pelo novo coronavírus em 2021 e adotou iniciativas sociais importantes, como o auxílio aos órfãos da pandemia.

De acordo com o governador do Piauí e ex-presidente do Consórcio Nordeste, Wellington Dias, é uma alegria poder concluir essa missão com o sentimento de dever cumprido. “Busquei me esforçar e me dedicar, visitando os Estados e estando presente nas ações do dia a dia. E, claro, em um momento que tinha a pandemia como principal desafio para todos nós, quando acreditar na ciência foi a principal marca do Consórcio Nordeste”, enfatizou.

Paulo Câmara também destacou a missão de negócios na Europa, que resultou na ampliação de investimentos de empresas francesas, alemãs e italianas nos nove Estados nordestinos. “Estamos cumprindo um papel político essencial, servindo de contraponto a um governo federal que paralisou as políticas públicas de educação, segurança e cidadania, e evidenciou, no combate à pandemia, sua face mais desastrosa”, frisou.

Participaram presencialmente da transmissão de cargo a vice-governadora de Pernambuco, Luciana Santos; os governadores Renan Filho (Alagoas), João Azevedo (Paraíba), Antenor Roberto (vice-governador do Rio Grande do Norte) e Izolda Cela (governadora em exercício do Ceará), além da deputada federal Rejane Dias (PI). E, por videoconferência, os governadores Belivaldo Chagas (Sergipe), Flávio Dino (Maranhão) e o senador Humberto Costa.

O que é o Consórcio Nordeste?

Autarquia formada pelos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe, todos localizados na Região Nordeste do Brasil, o Consórcio Nordeste é uma iniciativa que pretende atrair investimentos e projetos para a região Nordeste do Brasil. 

A iniciativa já possibilitou a realização de compras conjuntas, a implementação integrada de políticas públicas entre os estados e a busca por cooperação, também em nível internacional.

Qual a função do Consórcio Nordeste?

De acordo com o site oficial do consórcio, a autarquia, que é formada por nove das vinte e sete unidades da federação brasileira, tem como objetivos principais:

Promover a integração regional;
Articular e implementar de políticas públicas integradas;
Ampliar e modernizar a infraestrutura de exploração dos recursos naturais da região;
Atrair investimentos internos e externos para região Nordeste;
Modernizar a gestão dos Estados Membros e buscar parcerias com o setor privado;
Realizar compras compartilhadas;
Promover o desenvolvimento sustentável, respeitando o meio ambiente e a democracia;
Fortalecer a participação de micro e pequenas empresas na economia regional;
Gerar o bem-estar social na região.

Quando foi criado o consórcio Nordeste?

Criado em Agosto de 2019, o Consórcio Nordeste surgiu como uma reação dos nove estados do Nordeste em oposição ao Presidente da República Jair Bolsonaro. 


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