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Dose de reforço da Pfizer em imunizados com a CoronaVac aumenta proteção para 92,7%, diz estudo

Pesquisa publicada na revista Nature analisou dados de cerca de 14 milhões de brasileiros

Gabriela Luna
Gabriela Luna
Publicado em 11/02/2022 às 10:58 | Atualizado em 11/02/2022 às 11:00
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Edmilson Tanaka
Vacinação contra a Covid-19 - FOTO: Edmilson Tanaka

Nesta quarta-feira (09), um estudo mostrou que taxas de proteção contra casos graves da doença também aumentaram com o reforço da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Pfizer e pela BioNTech. A pesquisa foi publicado na revista Nature.

Os dados mostram que os pacientes que imunizados com duas doses da CoronaVac e receberam uma dose de reforço da vacina da Pfizer/BioNTech tiveram sua imunidade aumentada para 92,7%. Segundo a revista, foram analisadas informações de 14 milhões de pessoas no Brasil.

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Estudos anteriores apontaram que, de duas semanas a um mês após a aplicação, duas doses da CoronaVac possuem eficácia de 55% contra a doença e 82,1% contra casos graves. Entretanto, esse valor caia, respectivamente, para 34,7% e 72,5%.

Com a dose da Pfizer, a taxa para a doença subiu para 92,7% enquanto para casos graves foi para 97,3%.

 O material é analisado por pesquisadores das Universidades Federais da Bahia (UFBA), do Rio de Janeiro (UFRJ), da Universidade de Brasília (UNB), do Instituto Gonçalo Muniz (Fiocruz Bahia) e da Universidde de Glasgow, no Reino Unido.

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