Uma sonda da Nasa fotografou, pela primeira vez, a superfície de Vênus em luz visível. Ou seja, as imagens mostram o planeta como o olho humano enxergaria.
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Através da missão Parker, foram reveladas as imagens antes nunca vistas do relevo do planeta vizinho à Terra. Os detalhes podem explicar porque Vênus é impróprio à vida.
Até esses registros serem feitos, as fotos que mostravam a superfície do planeta foram feitas por meio de frequências ultravioleta ou infravermelha. Isso porque, ao redor de Vênus, existe uma densa camada de nuvens, que impede enxergar o que está por trás dela.
Em 2010 e 2011, em uma outra missão da Nasa, a Parker Solar Probe, fez uma jornada ao sol e realizou dois sobrevoos em Vênus. Ela apontou as câmeras do moderno instrumento WISPR (Wide-Field Imager) para o lado escuro do planeta (que está oposto ao Sol), e conseguiu obter as imagens inéditas, em comprimentos do espectro de luz visível.
Em 2010 e 2011, a Parker Solar Probe — em sua jornada até o Sol — fez dois sobrevoos em Vênus. Ela apontou as câmeras do moderno instrumento WISPR (Wide-Field Imager) para o lado escuro do planeta (que está oposto ao Sol), e conseguiu obter as imagens inéditas, em comprimentos do espectro de luz visível.
Veja as imagens da Nasa:
???? We’ve got it.
— NASA (@NASA) February 9, 2022
On its way to touch the Sun, our Parker Solar Probe took the 1st visible light images of Venus' surface from space! Seeing the faint glow of plains & plateaus may give us clues on how "Earth's twin" became inhospitable: https://t.co/gXhiKGWfgm#VisionsOfVenus pic.twitter.com/NuEfFRtO9J
Características de Vênus
As imagens mostram, através das nuvens, um brilho que emana da superfície do planeta, apontando para áreas mais claras, que são mais baixas, e mais escuras, que são mais altas. De acordo com os especialistas e observadores, Vênus é tão quente que brilha; mesmo durante a noite fica em torno dos 460°C.
"É tão quente que a superfície rochosa de Vênus fica visivelmente brilhante, como um pedaço de ferro retirado de uma forja", disse Brian Wood, físico do Laboratório de Pesquisa Naval em Washington, DC, e autor principal de um estudo publicado esta semana na revista Geophysical Research Letters.
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