Nesta terça-feira (12), a diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) propôs aumentos superiores a 50% nos valores das bandeiras tarifárias amarela e vermelha 1. A proposta se deve a falta de chuvas e o acionamento de usinas térmicas para a geração de energia no País.
Nos valores apresentados, a bandeira tarifária amarela passaria por um aumento de 56%, de R$ 1,874 a cada 100 quilowatts (kWh) para R$ 2,927. Já a bandeira vermelha 1 passaria de R$ 3,971 para R$ 6,237, alta de 57%.
O patamar mais caro da bandeira, a vermelha 2, teria uma redução de 1,70%, de R$ 9,492 a cada 100 kWh para 9,330.
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Os novos valores estão previstos para 2022 e 2023, no entanto, ainda podem sofrer alterações durante a consulta pública.
As contribuições sobre o tema poderão ser enviadas entre 14 de abril e 4 de maio.
A discussão na agência reguladora acontece logo após o anúncio do fim da cobrança da bandeira escassez hídrica. Devido às chuvas nos últimos meses, o governo decidiu antecipar o fim do patamar mais caro, que estava em vigor desde setembro de 2021 e iria até 30 de abril.
Com a decisão, a bandeira verde, sem custo adicional, será acionada a partir do próximo sábado (16). A bandeira verde significa que o custo para produzir energia está baixo.
De acordo com o diretor-geral da agência reguladora, André Pepitone, estudos do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) indicam que a medida deve ser mantida até dezembro em 97% dos cenários projetados.
*Com informações Estadão Conteúdo
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