Um novo golpe vindo de motoristas de aplicativo está sendo denunciado por diversas mulheres de várias partes do país. Ela contam que teriam passado mal após inalar um gás tóxico dentro dos veículos durante as corridas.
O suposto golpe é chamado de "golpe do cheiro" ou "golpe do perfume" e seria usado para dopar as vítimas.
Entre os casos, está o de uma jovem de 21 anos, moradora da Região Metropolitana do Recife. Ela entrou em um carro de um motorista da Uber ao voltar do trabalho e logo sentiu um odor forte e a visão turva.
"Eu olhei para o retrovisor e ele [o motorista] estava olhando pra mim pelo espelho, como se estivesse esperando algo. Daí caiu a minha ficha. Se eu ficasse mais um segundo lá, iria desmaiar", relatou.
Outro caso semelhante ocorreu com uma outra jovem de 20 anos na Zona Sul do Recife. Ela voltava para casa à noite quando sentiu um desconforto dentro de um carro de um motorista parceiro da Uber.
"Entrei no carro e já senti um cheiro doce muito forte mas não desconfiei de nada. Quando ele parou no sinal foi que percebi que estava muito tonta, não conseguia prestar atenção no que eu estava escrevendo no celular", relata ela.
Ela resolveu tirar o cinto e sair do carro. "Eu estava prestes a desmaiar, ele [motorista] ficou me olhando e eu pedi para abrir a janela. Ele contestou, disse que estava chovendo. Mas quando eu abri a janela vi que não estava", disse.
Em Goiânia, na última quinta-feira (2), uma mulher de 19 anos também disse que foi vítima do golpe. Ela se jogou do carro para poder se salvar e recebeu a ajuda de pessoas que estavam em dois carros que vinham atrás. Segundo a jovem, o motorista do app teria fugido.
Em nota enviada ao portal NE10, a empresa Uber informou que tratas as denúncias "com a máxima seriedade" e "avalia cada caso individualmente para tomar as medidas cabíveis".
"Nos colocamos à disposição das autoridades competentes para colaborar, nos termos da lei. De qualquer forma, a única denúncia dessa natureza relativa a viagens no aplicativo da Uber que já teve a investigação concluída pela Polícia, até onde temos conhecimento, ocorreu em Canoas (RS) e o caso foi encerrado após o inquérito policial, já que, de acordo com as autoridades, não houve elementos de prática de crime", disse a empresa.
*Com informações do NE10
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