Após o Blog do Jamildo divulgar com exclusividade um documento oficial do Estado de Pernambuco dizendo que não iria aumentar os repasses para implantação imediata do novo piso da enfermagem, o governador Paulo Câmara enviou um esclarecimento para a categoria dos enfermeiros e a sociedade em geral.
"O piso da enfermagem será implantado em Pernambuco com os valores integrais previstos em lei”, afirmou Câmara.
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A manifestação inicial veio em resposta a uma notificação extrajudicial do Hospital Santa Ifigênia, de Caruaru, que cobrou do governo o aumento do repasse, para fazer frente ao aumento imediato dos custos, com a implantação do novo piso.
Com isso, a Diretoria de Assistência à Saúde do Servidor do IRH, órgão estadual ligado à Secretaria de Administração de Pernambuco, respondeu ser impossível aumentar o repasse ao hospital, no momento, pelo "período eleitoral" e "impossibilidades de reajustes" por questões financeiras.
Sobre o documento, o governador disse ser “apenas de um despacho interno que não reflete a posição do governo sobre o piso da enfermagem”.
Veja o documento:
Confira a nota do governador Paulo Câmara na íntegra:
"O piso da enfermagem será implantado em Pernambuco com os valores integrais previstos em lei. Para os cerca de 20 mil profissionais que possuem vínculo com o estado, o prazo estipulado é até 31 de dezembro de 2022.
Há ainda em torno de 15 mil profissionais pertencentes a 27 instituições entre Organizações Sociais e Filantrópicas, além de um número ainda em levantamento de profissionais em mais de 200 contratos de prestação de serviço. Para todos esses, será feito um trabalho de reequilíbrio contratual individualizado.
O compromisso do Governo do Estado é de que não haverá perda para os trabalhadores. Essa não é uma ação simples tendo em vista que o impacto financeiro do novo piso em um ano deve ficar em torno de R$ 1 bilhão. Por isso mesmo, o Estado também tem atuado para atenuar esse aumento de despesa buscando novas receitas e o suporte do Governo Federal.
Finalmente, a respeito do documento citado na matéria trata-se apenas de um despacho interno que não reflete a posição do governo sobre o piso da enfermagem".
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