Brasília

AGU pede ao STF prisão em flagrante de ANDERSON TORRES, ex-secretário do DF

Torres está em viagem aos Estados Unidos

Nathália Macêdo
Nathália Macêdo
Publicado em 08/01/2023 às 19:10
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LÚCIO BERNARDO JR/AGÊNCIA BRASÍLIA
JUSTIÇA Ministro é candidato em estado que será beneficiado - FOTO: LÚCIO BERNARDO JR/AGÊNCIA BRASÍLIA

Do Estadão Conteúdo

A Advocacia-Geral da União (AGU), comandada por Jorge Messias, entrou neste domingo, 8, com petição no Supremo Tribunal Federal (STF) para solicitar a prisão em flagrante do ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres. Após a atuação das forças policiais no DF no episódio de invasão dos prédios dos três Poderes em Brasília.

Torres já havia sido exonerado mais cedo pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB).

Prisão

O pedido da AGU foi apresentado dentro de inquéritos relatados pelo ministro Alexandre de Moraes.

"Prisão em flagrante de todos os envolvidos nos atos criminosos decorrentes da invasão de prédios públicos federais em território nacional, inclusive do Secretário de Segurança Pública do Distrito Federal e demais agentes públicos responsáveis por atos e omissões, avaliando, até mesmo, a adoção de outras medidas cautelares que impeçam a prática de novos atos criminosos", escreve a AGU no documento, que endereça outros pedidos ao STF.

Anderson Torres

Após a invasão em Brasília, o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, disse que determinou ao setor de operações da pasta "providências imediatas" para restabelecer a ordem em Brasília.

"Determinei ao setor de operações da SSPDF, providências imediatas para o restabelecimento da ordem no centro de Brasília", disse, no Twitter.

Marcelo Camargo/Agência Brasil
Bolsonaro determinou que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, vá ao Rio de Janeiro para acompanhar a situação envolvendo Roberto Jefferson - Marcelo Camargo/Agência Brasil

Torres, que era ministro da Justiça de Jair Bolsonaro (PL), descreveu como "lamentáveis" as cenas na Esplanada.

Em dezembro, no dia da diplomação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a atuação de Torres à frente do ministério foi criticada diante dos atos bolsonaristas, que depredaram a cidade e colocaram fogo em carros e ônibus sem serem punidos.

Viagem

Torres está em viagem aos Estados Unidos e adiantou o retorno ao Brasil.

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